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Economia

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 22:28

Receita do setor de máquinas cresceu 23% em junho

A receita líquida total dos fabricantes de bens de capital mecânicos do País totalizou R$ 7,1 bilhões em junho último, um incremento de 23% em relação a maio. O balanço foi divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
A receita líquida total dos fabricantes de bens de capital mecânicos do País totalizou R$ 7,1 bilhões em junho último, um incremento de 23% em relação a maio. O balanço foi divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
De acordo com a entidade, após a paralisação das atividades produtivas, em função da greve dos caminhoneiros, ocorrida no final de maio, no mês de junho o setor recuperou aquela perda. Já em comparação a igual mês de 2017, também houve crescimento da receita, de 13,1%.
Com tal resultado, o primeiro semestre de 2018 encerrou com aumento na receita de 4,2% em relação a igual período de 2017, permitindo que a entidade mantenha suas estimativas de crescimento ao redor de 7% em 2018. O vice-presidente da Abimaq-RS, Hernane Cauduro, adianta que o segmento no Rio Grande do Sul deve acompanhar uma perspectiva semelhante. O Estado representa dentro do faturamento do setor algo em torno de 16%.
O segmento, como um todo, vem se favorecendo do mercado externo. "Se tirar as exportações, o resultado está caindo", comenta Cauduro. Entre os principais destinos das vendas brasileiras de bens de capital mecânicos estão países da América Latina, Estados Unidos e Europa.
O diretor de competitividade da Abimaq, Mário Bernardini, criticou a prioridade dada ao ajuste fiscal por parte dos candidatos à sucessão presidencial. A observação está implícita numa agenda de propostas entregue pela entidade aos presidenciáveis que parte da premissa de que as medidas voltadas ao reequilíbrio das contas públicas, como o enxugamento dos gastos públicos, não garantem sozinhas a retomada do crescimento.
"Já tivemos períodos de ajuste fiscal com crescimento pífio. Ele não é garantia de que voltaremos a crescer. Ajuste fiscal é fundamental, mas está longe de ser suficiente", comentou o executivo da entidade que representa os fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos.
Por conta da forte diminuição das encomendas de prazo mais longo nos setores de equipamentos de infraestrutura, dependentes de investimentos públicos, a indústria de bens de capital está trabalhando com uma carteira de pedidos para apenas dois meses, o pior nível em uma série histórica iniciada há 10 anos.
Apesar disso, os resultados de junho são comemorados na apresentação dos números à imprensa. Parte do desempenho se deve ao crescimento de 15,8% das exportações, na comparação com junho de 2017, mas Bernardini minimizou o efeito positivo da desvalorização do real sobre as vendas de produtos ao exterior. "Eu reduziria a importância do câmbio mais favorável. Esse efeito leva um tempo, geralmente um ano, tanto nas importações quanto nas exportações."
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