Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 15:13

Vendas reais de supermercados caem 0,7% em junho

Em valores nominais, as vendas de supermercados cresceram 5,37% durante o primeiro semestre

Em valores nominais, as vendas de supermercados cresceram 5,37% durante o primeiro semestre


CLAITON DORNELLES /JC
Agência Estado
O setor de supermercados registrou queda real de 0,70% nas vendas em junho na comparação com maio e crescimento de 3,37% se comparado com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, divulgado nesta terça-feira (31). No primeiro semestre, houve expansão real de 2,00% em relação ao mesmo período de 2017.
O setor de supermercados registrou queda real de 0,70% nas vendas em junho na comparação com maio e crescimento de 3,37% se comparado com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, divulgado nesta terça-feira (31). No primeiro semestre, houve expansão real de 2,00% em relação ao mesmo período de 2017.
Em valores nominais, as vendas cresceram 5,37% no primeiro semestre. Em junho, apresentaram alta de 0,55% em relação ao mês de maio e, quando comparadas a junho do ano anterior, aumento de 7,89%. Para o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, o resultado de junho (-0,70%) em relação a maio foi impactado pela paralisação dos caminhoneiros.
"Já esperávamos uma queda nas vendas em relação ao mês anterior. Algumas pessoas estocaram produtos no final de maio com a preocupação de que a paralisação se estendesse por mais tempo. O setor também sofreu com o desabastecimento de alguns itens, e isso também refletiu no resultado negativo de junho", afirma, em nota.
Em relação ao acumulado do primeiro semestre, o superintendente destaca que, apesar de o setor ter registrado crescimento de 2,00% nas vendas, o novo cenário econômico do País levou a Abras a revisar a perspectiva de vendas para 2018.
"A nossa projeção inicial era de 3,00%. Mas, com a queda na previsão do PIB para o ano e a alta da inflação dos últimos 12 meses (4,39%) próxima da meta do governo, reflexo da paralisação dos caminhoneiros, aliadas à alta do dólar e à queda na produção industrial, estamos projetando 2,53% para o encerramento de 2018", diz Milan, ressaltando que o resultado ainda é "bem positivo", na comparação com o fechamento das vendas de 2017, que registrou 1,25%.
Em junho, o preço da cesta de produtos Abrasmercado registrou alta de 2,70%, passando de R$ 445,25 para R$ 457,27. Os produtos com as maiores quedas nos preços em junho foram cebola, creme dental, farinha de mandioca, tomate. As maiores altas foram registradas em leite longa vida, batata, frango congelado e queijo muçarela.
No mês de junho, a região Norte foi a única que registrou queda nos preços da cesta Abrasmercado (-1,59%). A maior variação foi registrada na Região Sudeste (6,70%), impactada, principalmente, pela Grande São Paulo (8,75%) e Grande Belo Horizonte (7,65%).
Segundo o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, o otimismo dos empresários do autosserviço voltou a cair. Em junho, a pesquisa registrou 46,9 pontos (numa escala de 0 a 100), quase o mesmo patamar de junho de 2017.
Dentre os motivos para o menor otimismo, citados pelos supermercadistas na pesquisa, estão: paralisação dos caminhoneiros, que refletiu na economia do País, projeções do PIB para o ano e dólar em alta.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO