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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 18:45

Dólar cai 1,58% na semana e recua para R$ 3,71 com cenário externo e eleições

Agência Estado
O dólar terminou a sexta-feira em R$ 3,7173, acumulando queda de 1,58% na semana e de 4% no mês. O cenário externo menos tenso e a avaliação de que a candidatura de Geraldo Alckmin deve ganhar fôlego com o apoio dos partidos do Centrão ajudou a moeda norte-americana a cair da casa dos R$ 3,85 na semana anterior para os R$ 3,70 nesta semana. Apesar da desvalorização, profissionais de câmbio ressaltam que não dá para falar agora que o dólar vai manter esta tendência. Ao contrário, a previsão é de volatilidade alta no câmbio, em meio a uma eleição ainda bastante incerta, e que está em momento de definição de candidaturas e coligações, e a uma série de eventos no mercado externo pela frente. A questão comercial, apesar da redução da tensão esta semana após o encontro entre Washington e a União Europeia, segue no radar.
O dólar terminou a sexta-feira em R$ 3,7173, acumulando queda de 1,58% na semana e de 4% no mês. O cenário externo menos tenso e a avaliação de que a candidatura de Geraldo Alckmin deve ganhar fôlego com o apoio dos partidos do Centrão ajudou a moeda norte-americana a cair da casa dos R$ 3,85 na semana anterior para os R$ 3,70 nesta semana. Apesar da desvalorização, profissionais de câmbio ressaltam que não dá para falar agora que o dólar vai manter esta tendência. Ao contrário, a previsão é de volatilidade alta no câmbio, em meio a uma eleição ainda bastante incerta, e que está em momento de definição de candidaturas e coligações, e a uma série de eventos no mercado externo pela frente. A questão comercial, apesar da redução da tensão esta semana após o encontro entre Washington e a União Europeia, segue no radar.
A semana que vem terá indicadores importantes, como os dados mensais de emprego dos Estados Unidos, além de várias reuniões de política monetária, que podem influenciar as cotações do dólar na economia mundial e no Brasil. A principal delas é a do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que anuncia sua decisão na quarta-feira (1º). Há ainda a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta, que deve manter os juros. No mercado de câmbio, além da influência dos eventos da agenda econômica e política, a próxima semana será marcada pelo vencimento da Ptax de julho, na terça-feira (31), episódio que costuma trazer volatilidade aos preços por conta da disputa entre os comprados e vendidos na moeda norte-americana.
Na sessão de hoje, o dólar caiu influenciado pela perda de valor da moeda norte-americana no exterior após indicadores dos Estados Unidos sinalizarem que o processo de elevação dos juros pelo Fed deve seguir sendo conduzido com cautela, de acordo com operadores de câmbio. O Produto Interno Bruto (PIB) do país veio forte no segundo trimestre, com expansão de 4,1%, mas ligeiramente abaixo do previsto. Além disso, o índice de inflação medido pelo PCE, o preferido pelo Fed, mostrou desaceleração. "O Fed vai seguir apertando a política monetária, mas o ritmo deve permanecer gradual", ressalta o economista do Royal Bank of Canada (RBC), Paul Ferley.
O dólar chegou a cair momentaneamente abaixo dos R$ 3,70 esta semana, mas tem encontrado dificuldade de se sustentar nesse patamar. Para o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Junior, as chances de a moeda romper este patamar e cair em direção a R$ 3,65 permanecem, mas valores nesse patamar podem ser considerados chances de compra da moeda, destaca em relatório.
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