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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 17:25

Juros futuros reduzem ritmo de queda e fecham perto da estabilidade

Agência Estado
Os juros futuros fecharam com taxas perto da estabilidade nesta sexta-feira, 27, com viés de baixa na ponta longa. O câmbio manteve-se como principal condutor dos negócios nesta sexta-feira. Em linha com o desempenho no exterior, o dólar passou o dia em queda, favorecendo o alívio de prêmios na curva, que foi mais expressivo de manhã, quando a moeda chegou aos R$ 3,71. À tarde, as taxas reduziram o ritmo de declínio, em meio ao aumento da cautela no exterior e, marginalmente, o resultado do governo central pior do que a mediana das estimativas também contribuiu.
Os juros futuros fecharam com taxas perto da estabilidade nesta sexta-feira, 27, com viés de baixa na ponta longa. O câmbio manteve-se como principal condutor dos negócios nesta sexta-feira. Em linha com o desempenho no exterior, o dólar passou o dia em queda, favorecendo o alívio de prêmios na curva, que foi mais expressivo de manhã, quando a moeda chegou aos R$ 3,71. À tarde, as taxas reduziram o ritmo de declínio, em meio ao aumento da cautela no exterior e, marginalmente, o resultado do governo central pior do que a mediana das estimativas também contribuiu.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou aos 6,620%, de 6,627% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2020 encerrou estável em 7,91%. A taxa do DI para janeiro de 2021 terminou em 8,90%, de 8,94% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 10,30% para 10,24%. A taxa do DI para janeiro de 2025 caiu de 10,90% para 10,87%.
A trajetória descendente do câmbio e dos juros foi mais expressiva na jornada matutina, assegurada pelos dados do PIB americano, que subiu 4,1% no segundo trimestre de 2018, no ritmo mais forte em quase quatro anos, mas abaixo da previsão dos analistas de 4,4%. Além disso, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) avançou a uma taxa anualizada de 1,8% no segundo trimestre, abaixo do resultado do primeiro trimestre, de 2,5%. "Lá fora esteve melhor, com o PIB mais baixo do que o esperado, o que tirou pressão do dólar e dos juros", avaliou o estrategista-chefe da Levante Ideias de Investimento, Rafael Bevilacqua.
À tarde, a forte queda das ações de tecnologia em Nova York, levando as bolsas a renovarem mínimas, diminuiu o fôlego de recuo das taxas, assim como o resultado do governo central, que registrou um déficit primário de R$ 16,422 bilhões em junho. O dado veio bem pior que a mediana das expectativas do mercado financeiro, que apontava um déficit de R$ 12,200 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 25 instituições.
Nas ações, às 16h46, o Ibovespa subia 0,62%, aos 79.899,80 pontos, e o dólar à vista cedia 0,78%, aos R$ 3,7173.
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