Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 11:48

Atividade na construção civil fecha junho com queda e fica em 46,7 pontos, mostra CNI

O resultado foi quatro pontos percentuais acima do registrado no mesmo período de 2017

O resultado foi quatro pontos percentuais acima do registrado no mesmo período de 2017


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Agência Estado
A atividade na indústria da construção civil encerrou o mês de junho em queda menos acentuada do que a apresentada no mês anterior. O indicador de atividade medido pela Sondagem da Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou em 46,7 pontos em junho, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica retração. Em maio, porém, quando foi deflagrada a greve dos caminhoneiros, o indicador chegou a 44,4 pontos. Em junho de 2017, estava em nível ainda pior, em 42,8 pontos.
A atividade na indústria da construção civil encerrou o mês de junho em queda menos acentuada do que a apresentada no mês anterior. O indicador de atividade medido pela Sondagem da Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou em 46,7 pontos em junho, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica retração. Em maio, porém, quando foi deflagrada a greve dos caminhoneiros, o indicador chegou a 44,4 pontos. Em junho de 2017, estava em nível ainda pior, em 42,8 pontos.
"O resultado reflete a retomada do setor após a normalização do transporte rodoviário de cargas. O retorno, ainda que gradual, do fluxo de insumos e produtos viabilizou a melhora da atividade, diminuiu a ociosidade e impactou positivamente a expectativa dos empresários", afirma a CNI. O uso da capacidade instalada subiu em junho para 59% ante 57% no mês anterior. O resultado foi quatro pontos percentuais acima do que o registrado no mesmo mês de 2017.
Houve queda, porém, no número de empregados em junho, com o indicador passando de 44 pontos, em maio, para 43 pontos em dezembro. O resultado, porém, é melhor do que a retração no emprego registrada no ano anterior, quando o indicador caiu a 42 pontos em junho.
Em relação ao segundo trimestre, os industriais do setor da construção estão menos insatisfeitos com as condições financeiras do que no trimestre anterior e na comparação com o mesmo período do ano passado. Os indicadores, porém, continuam abaixo de 50 pontos, o que indica insatisfação.
O empresário ainda está insatisfeitos com a margem de lucro (que passou de 44,4 pontos para 35,6 pontos), com a situação financeira (de 39,2 pontos para 40,1 pontos) e com o aceso ao crédito (de 30,2 pontos para 31,9 pontos). O setor, porém, está satisfeitos com os preços de insumos e matérias-primas, com o indicador passando de 56,1 pontos no primeiro trimestre para 61,1 pontos no segundo.
O empresário da construção está um pouco mais otimista em relação aos próximos seis meses do que na pesquisa divulgada em junho. Para o nível de atividade, o índice que mede as expectativas subiu de 50,4 pontos para 51,5 pontos - valores acima de 50 pontos significa expectativa de alta. O indicador estava em 48,6 pontos em julho do ano passado.
As expectativas para compras de matéria-prima (50,5 pontos) e novos empreendimentos (50,2 pontos) ficaram levemente acima dos 50 pontos. Na pesquisa anterior, as expectativas eram negativas.
Já o índice que mede a intenção de investimentos ainda não reagiu e está bem abaixo da linha divisória, em 31,3 pontos, ante 30,6 pontos do mês passado. Está maior, porém, do que em julho do ano passado (26,7 pontos).
Também o índice que mede as projeções em relação ao número de empregados está abaixo dos 50 pontos, e foi de 48,1 pontos para 49,2 pontos. O índice de confiança do empresário da construção apresentou leve alta, passando de 48,2 pontos para 48,9 pontos, ainda abaixo da linha divisória que indica confiança.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO