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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 01:00

Ganho do Bradesco sobe com seguros e crédito

O Bradesco, segundo maior banco privado do País, registrou lucro quase 10% maior no segundo trimestre deste ano, a partir da melhora no segmento de seguros e avanços do crédito, com redução nas reservas em caso de calote. A instituição financeira reportou nesta quinta-feira lucro líquido ajustado de R$ 5,161 bilhões de abril a junho, alta de 9,7% ante mesmo período de 2017 - e igual avanço acumulado no primeiro semestre. Em relação ao primeiro trimestre de 2018, a alta foi de 1,2%.

O Bradesco, segundo maior banco privado do País, registrou lucro quase 10% maior no segundo trimestre deste ano, a partir da melhora no segmento de seguros e avanços do crédito, com redução nas reservas em caso de calote. A instituição financeira reportou nesta quinta-feira lucro líquido ajustado de R$ 5,161 bilhões de abril a junho, alta de 9,7% ante mesmo período de 2017 - e igual avanço acumulado no primeiro semestre. Em relação ao primeiro trimestre de 2018, a alta foi de 1,2%.

"Crescemos no crédito para as famílias e empresas, reduzimos inadimplência e construímos um balanço bastante saudável. Pode até parecer surpreendente, mas para nós não é", disse Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco, em teleconferência com jornalistas.

A margem financeira total encolheu 5,1% na comparação anual, para R$ 15,1 bilhões. Outras receitas, no entanto, avançaram. As receitas com tarifas atingiram R$ 8,12, alta de 8,3% em 12 meses. Já o resultado das operações de seguros, previdência e capitalização subiu 23,8%, para R$ 2,2 bilhões.

"No que se refere às despesas, precisamos destacar o forte controle de custos com despesas de pessoal involuindo 0,3% e despesas administrativas crescendo somente 0,5%", disse Lazari.

Em relatório, o BTG Pactual disse que, no geral, avalia os resultados como positivos. "No entanto, os números não foram fáceis de ler e acreditamos que muitos investidores verão o segundo trimestre com sentimentos contraditórios", completou.

Segundo o banco de investimentos, o lucro reportado decepcionou ligeiramente e despesas operacionais também tiveram desempenho um pouco pior do que o esperado. O avanço no crédito, por outro lado, foi considerado "decente" e o maior destaque positivo segundo o banco foi, "sem sombra de dúvidas", a melhora na qualidade os ativos, perceptível na queda da inadimplência.

A carteira de crédito expandida do banco no trimestre foi de R$ 515,6 bilhões, um crescimento de 6% na comparação trimestral e de 4,5% na base anual. A alta foi impulsionada pelo surpreendente desempenho no financiamento para empresas, que subiu 7,8% de um trimestre para o outro, somando R$ 332,8 bilhões. Só em grandes empresas o aumento foi de 9,7% (R$ 21 bilhões). Na comparação com o segundo trimestre de 2017, a carteira para empresas avançou 3,5%.

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