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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2018 às 01:00

Totalidade de brasileiros que quitaram dívidas cresce 1,6%

Inadimplência tende a ceder com a maior oferta de vagas de trabalho

Inadimplência tende a ceder com a maior oferta de vagas de trabalho


/MARCOS SANTOS/USP/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
O total de brasileiros que regularizaram dívidas cresceu em 12 meses até junho, porém o número de inadimplentes continua elevado, conforme levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os consumidores que mais fazem parte dessa classe integram a faixa etária entre 30 e 49 anos, sendo que pouco mais da metade (53%) é do sexo feminino.
O total de brasileiros que regularizaram dívidas cresceu em 12 meses até junho, porém o número de inadimplentes continua elevado, conforme levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os consumidores que mais fazem parte dessa classe integram a faixa etária entre 30 e 49 anos, sendo que pouco mais da metade (53%) é do sexo feminino.
Em 12 meses até junho, o indicador de recuperação de crédito subiu 1,6%, ficando menor que a alta de 2,2% apurada em maio em igual comparação, refletindo a retomada lenta da economia. Contudo, o resultado ficou acima do registrado em períodos mais agudos de crise, quando houve queda na recuperação do crédito, destaca. Em setembro de 2016, por exemplo, o volume de inadimplentes que regularizou dívidas caiu 8,8%.
De acordo com o levantamento, o principal motivo para o avanço no total de inadimplentes no País são as novas inclusões nos sistemas de proteção ao crédito. Ou seja, se, por um lado, algumas pessoas vêm quitando suas pendências financeiras, por outro, há os que ingressam ou retornam ao cadastro de devedores.
"A recuperação, iniciada no último ano, não foi suficiente para que o brasileiro observasse a evolução de sua renda ou a queda do desemprego. A situação das famílias ainda é de aperto, e, apesar do aumento de consumidores que recuperaram o crédito, o ingresso de novos inadimplentes fez o número de negativados crescer", avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Na avaliação de Marcela, o nível de inadimplentes só tende a ceder à medida que a oferta de empregos voltar a crescer, assim como a renda da população. Já no acumulado de 12 meses, o montante de dívidas recuperadas caiu 1,12%. Contudo, o levantamento mostra que o resultado aponta um cenário um pouco mais favorável em relação ao observado em setembro de 2016. Naquela ocasião, o indicador registrou queda de 8,26%.
O Centro-Oeste se destacou entre as regiões com maior expansão de recuperação de crédito, de 7,73% em junho, considerando o acumulado dos últimos 12 meses, segundo o levantamento. Em seguida, aparece o Sudeste, com elevação de 0,67%. A Região Nordeste apresentou recuo de 0,33%. As maiores quedas, contudo, foram registradas no Sul e no Norte, de 7,64% e 9,42%, respectivamente.
 
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