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Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 08:59

Lucro da Ambev cresce 15,1% no 2° trimestre e vendas de cerveja sobem no Brasil

Efeitos negativos com a greve dos caminhoneiros foram compensados pela demanda da Copa do Mundo

Efeitos negativos com a greve dos caminhoneiros foram compensados pela demanda da Copa do Mundo


AMBEV/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A fabricante de bebidas Ambev reportou um lucro líquido de R$ 2,317 bilhões no segundo trimestre de 2018, alta de 15,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este resultado é atribuído à participação dos controladores.
A fabricante de bebidas Ambev reportou um lucro líquido de R$ 2,317 bilhões no segundo trimestre de 2018, alta de 15,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este resultado é atribuído à participação dos controladores.
Já o lucro consolidado registrou aumento de 14,1% na mesma base de comparação, alcançando R$ 2,424 bilhões. Em relatório de resultados, a administração da companhia também informou o lucro líquido ajustado a itens não recorrentes. No segundo trimestre, o lucro ajustado somou R$ 2,348 bilhões, 9,7% superior ao reportado um ano antes.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado cresceu 15,0%, totalizando R$ 4,534 bilhões de abril a junho. O ajuste exclui efeitos de itens não recorrentes.
No segundo trimestre, a receita líquida da companhia alcançou R$ 11,509 bilhões, expansão de 12,1% na comparação anual.)
A Ambev registrou uma receita de R$ 38,1 milhões em itens não recorrentes no segundo trimestre, ante uma despesa de R$ 32,1 milhões reportada em igual período de 2017.
Conforme explica a companhia, houve um ganho pontual de R$ 74,8 milhões como resultado da venda de 100% das ações da Barbados Bottling Company Ltda., uma subsidiária que produz e distribui refrigerantes em Barbados. A transação foi concluída em 1º de junho.
Também houve um ganho (sem efeito de caixa) de R$ 50,8 milhões vindo de permuta de participações societárias, em decorrência do acordo entre a Quilmes, uma subsidiária integral da Ambev S.A., e a AB Inbev.
"Em 2 de maio de 2018 a AB Inbev licenciou perpetuamente à Quilmes a marca Budweiser, dentre outras marcas norte-americanas, na Argentina, após a recuperação dos direitos de distribuição destas marcas pela AB InBev da sociedade chilena Compañia Cervecerías Unidas S.A. - CCU. A transação também incluiu a transferência pela AB Inbev à Quilmes da Cerveceria Argentina Sociedad Anonima Isenbeck e a transferência pela Quilmes de algumas marcas argentinas (Norte, Iguana e Baltica) e ativos comerciais relacionados, além de US$ 50 milhões", detalha a companhia.
Ainda de acordo com a Ambev, ambos os ganhos foram parcialmente compensados por despesas de reestruturação, "principalmente relacionadas a projetos de dimensionamento e centralização no Brasil e na LAS (América Latina Sul), e nossas recentes operações em Panamá".

Vendas de cerveja crescem 1,7% no Brasil com Copa do Mundo

Depois de ter recuado no início do ano, o volume de cerveja vendido pela Ambev no Brasil retomou trajetória de crescimento no segundo trimestre de 2018, mesmo com a greve dos caminhoneiros. O volume cresceu 1,7% entre abril e junho na comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando a 17,729 milhões de hectolitros.
Nos comentários da administração sobre os resultados do segundo trimestre, a Ambev afirma que os efeitos negativos sofridos com a greve dos caminhoneiros foram compensados pelos impactos positivos da Copa do Mundo sobre a demanda. Ainda segundo a companhia, a indústria de cerveja se manteve estável no período.
"Nossos resultados no Brasil foram impulsionados por uma combinação da nossa excelência operacional, a qual foi decisiva durante a greve dos caminhoneiros, e uma execução consistente das nossas plataformas de crescimento", escreve a Ambev.
Em texto sobre as perspectivas para o restante do ano, a companhia reiterou sua expectativa "otimista" com seus negócios para 2018. "Embora o cenário no País ainda seja desafiador e volátil, estamos confiantes em nossa estratégia e continuamos comprometidos em manter uma execução disciplinada das nossas plataformas de crescimento para acelerar o crescimento de Ebitda versus 2017", diz a Ambev, que deixou este ano de oferecer guidances (metas) para os resultados anuais.
Sobre o segmento de refrigerantes e bebidas não alcoólicas no Brasil (NAB Brasil), a Ambev afirma que a divisão teve "um bom trimestre", com o volume vendido aumentando 1,0%, enquanto a indústria como um todo caiu "um dígito médio". "Baseado na evolução de nossos custos durante o restante do ano, esperamos que o CPV/HL (custo do produtos vendidos por hectolitro) excluindo depreciação e amortização para NAB Brasil cresça um dígito médio no ano de 2018".
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