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Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 01:00

Santander Brasil registra 18º trimestre de lucro

Índice de inadimplência do banco em junho foi o menor da história

Índice de inadimplência do banco em junho foi o menor da história


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, destacou que o banco apurou no segundo trimestre de 2018, o 18º trimestre consecutivo de lucro, com um retorno sobre o patrimônio líquido também crescente, de 19,5%. "Esse patamar de rentabilidade era um dos nossos desafios. E estamos apresentando crescimento de lucro e rentabilidade constantes, de forma consistente", disse.
O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, destacou que o banco apurou no segundo trimestre de 2018, o 18º trimestre consecutivo de lucro, com um retorno sobre o patrimônio líquido também crescente, de 19,5%. "Esse patamar de rentabilidade era um dos nossos desafios. E estamos apresentando crescimento de lucro e rentabilidade constantes, de forma consistente", disse.
Os números divulgados nesta manhã pelo banco no Brasil superaram as estimativas do mercado. O lucro líquido gerencial alcançou R$ 3,025 bilhões, com crescimento de 29,5% em relação ao mesmo intervalo de 2017. As despesas com provisões para devedores duvidosos somaram R$ 2,064 bilhões. O banco registrou um índice de inadimplência superior a 90 dias de 2,8% no fim de junho, menor patamar histórico.
A carteira de crédito do banco encerrou junho em R$ 368 bilhões. O banco tem colhido bons resultados em função de sua estratégia de aumentar o crédito aos clientes de varejo.
A carteira de pessoa física representava 41,3% da carteira total, com elevação de 3,3 pontos percentuais nos últimos 12 meses. O financiamento ao consumo bateu em 15,6% ( 1,2 ponto). O segmento de grandes empresas caiu 4 pontos, para 31%; e as pequenas e médias tiveram baixa de meio ponto, para 12,2%.
O executivo também comemorou o fato de a instituição ter alcançado 9,8 milhões de clientes digitais (crescimento de 33% na comparação anual). Rial diz que não vê necessidade de o banco chamar mais capital para continuar seu projeto de crescimento no País.
"Estamos pagando 20% a mais de dividendos neste primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2017. Essa é uma sinalização de que acreditamos na continuidade de crescimento dos resultados", afirmou Rial, reforçando que o banco não aumentaria a distribuição de dividendos se não estivesse seguro de sua capacidade de expansão.
A perspectiva para 2018 é positiva. "O Santander está crescendo desde 2015 e esse ano não deve ser diferente", diz. Rial afirma que o banco continua na posição de "atacante" do ponto de vista de crescimento e segue acreditando na demanda por crédito, mesmo com o período de incertezas macroeconômicas atual.
O executivo informou que, por uma decisão do Grupo Santander, novas projeções e perspectivas para crescimento só serão anunciadas pelo banco em 2019. "Não foi uma decisão do Brasil. O grupo decidiu, corretamente ou não, esperar mais alguns meses para poder contar uma história mais estruturada sobre a transformação banco em uma operação digital", afirma Rial. "O que posso dizer é que o banco entra no segundo semestre muito bem. Temos muito a fazer. Somos história de crescimento."
Ele destacou o crescimento significativo das carteiras de crédito e o fato de o segundo semestre ser, tradicionalmente, um período mais favorável aos negócios dos bancos. "Não vejo razão para que o ímpeto de crescimento que temos visto desacelere. Tudo aponta para uma manutenção com viés positivo." Ele destacou o fato de o banco ter se fortalecido nos financiamentos imobiliários e de veículos, enquanto boa parte do mercado abandonou esse último segmento.
O presidente do Santander Brasil disse acreditar num aumento de concessão de crédito para a pequena e média empresa, que nesse momento "está discutindo os estoques para o Natal". Já as grandes, ele avalia que vão esperar para tomar decisões depois de uma definição para o cenário eleitoral. "Essas empresas pensam mais a longo prazo, estão sujeitas a investimentos plurianuais e acredito que vão esperar um quadro político mais claro para fazer planos", disse.
 
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