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Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 01:00

Fabricação de aço cresce 2,9% no primeiro semestre no País

Exportações caíram com medidas protecionistas dos EUA

Exportações caíram com medidas protecionistas dos EUA


/DAVID MCNEW/AFP/JC
A produção da indústria do aço no Brasil cresceu 2,9% no primeiro semestre de 2018 na comparação com igual período do ano passado. Os dados, divulgados ontem pelo Instituto Aço Brasil, mostram que foram produzidas 17,2 milhões de toneladas. As vendas internas foram de 8,8 milhões de toneladas, um acréscimo de 9,9% em relação aos seis primeiros meses de 2017.
A produção da indústria do aço no Brasil cresceu 2,9% no primeiro semestre de 2018 na comparação com igual período do ano passado. Os dados, divulgados ontem pelo Instituto Aço Brasil, mostram que foram produzidas 17,2 milhões de toneladas. As vendas internas foram de 8,8 milhões de toneladas, um acréscimo de 9,9% em relação aos seis primeiros meses de 2017.
Para o Instituto Aço Brasil, o resultado confirma a gradual trajetória de recuperação e aponta que o percentual positivo neste primeiro semestre, apesar de perdas resultantes de fatores como a greve dos caminhoneiros em maio, se justifica pela base de comparação com 2017, que é muito baixa. "É preciso relativizar esse crescimento", apontou Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil.
Já as exportações, que somaram 6,9 milhões de toneladas, representaram uma queda de 5,7% do que foi comercializado. O resultado tem relação com as medidas protecionistas adotadas pelo governo estadunidense de Donald Trump, que taxou as importações de aço de diversos países e que, no caso do Brasil, foram definidas cotas para as vendas. Em relações aos valores das vendas, houve um crescimento de 16%. "Com o fechamento do mercado norte-americano, a consequência imediata seria a elevação dos preços", explicou Lopes.
As expectativas de crescimento no setor para 2018, no entanto, foram revistas para baixo, considerando o cenário interno, que foi impactado por fatores como a greve dos caminhoneiros, e o contexto internacional, com o aumento do protecionismo de países como os Estados Unidos. A previsão de crescimento da indústria do aço para 2018 era de 8,6%, conforme divulgação do instituto em abril, e agora passou para 4,3%.
O maior impacto deve ser nas exportações, cuja previsão passou de 10,7% para -0,6%. Também foram revistos os percentuais de crescimento das vendas internas, de 6,6% para 5%, e de importações, de 10,1% para 5,3%.
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