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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2018 às 16:22

Petróleo fecha em alta, após DoE mostrar forte queda nos estoques nos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 25, após o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês) mostrar um grande declínio no volume estocado da commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 25, após o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês) mostrar um grande declínio no volume estocado da commodity.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em setembro fechou em alta de 1,13%, para US$ 69,30 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês avançou 0,66%, para US$ 73,93.
Nesta quarta-feira, o DoE informou, em seu relatório semanal, que os estoques de petróleo caíram 6,1 milhões de barris na semana passada, para 405 milhões de barris, enquanto analistas ouvidos pelo Wall Street Journal esperavam baixa de 2,9 milhões de barris. Para o analista Martin King, da GMP FirstEnergy, a resposta não tão entusiástica a uma forte queda nos estoques de petróleo pode ser porque a maior parte do declínio veio da região da Costa Oeste americana, enquanto a Costa do Golfo, que é considerada mais importante pelos investidores, viu um declínio de apenas 65 mil barris.
"A Califórnia é uma espécie de mercado isolado, e depende principalmente do petróleo importado. Então, as pessoas olham para os dados e imaginam que talvez um petroleiro possa ter chegado atrasado um dia e, por isso, não foi registrado a tempo. E, como tal, os dados da Costa Oeste da semana que vem podem mostrar uma grande reversão", apontou King.
O relatório do DoE também mostrou que a produção americana de petróleo permaneceu estável no nível recorde de 11 milhões de barris por dia, enquanto as exportações de óleo cru voltaram a subir, aumentando 1,2 milhão de barris por dia, para 2,7 milhões de barris por dia.
Nesta semana, os preços do petróleo também foram impulsionados pela escalada das tensões entre EUA e Irã, que reacenderam as preocupações dos investidores de que as sanções econômicas americanas contra o país persa poderiam prejudicar significativamente as exportações de petróleo. Em maio, o presidente americano, Donald Trump, retirou os EUA de um acordo internacional de 2015 para conter o programa nuclear de Teerã, preparando o cenário para a implementação de sanções no fim deste ano. Analistas estimam que até 1 milhão de barris diários de óleo podem estar em risco. 
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