Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2018 às 16:06

IABr não vê movimento no Brasil para defender mercado interno

Agência Estado
Em um momento em que o mundo amplia o seu protecionismo, o Brasil anda na contramão e não se movimenta no sentido de proteger o seu mercado interno, afirmou nesta quarta-feira, 25, o presidente da Usiminas e vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil (IABr), Sergio Leite. O executivo assumirá no próximo mês a presidência do Conselho Diretor da entidade, no lugar de Alexandre Lyra, que é presidente da Vallourec.
Em um momento em que o mundo amplia o seu protecionismo, o Brasil anda na contramão e não se movimenta no sentido de proteger o seu mercado interno, afirmou nesta quarta-feira, 25, o presidente da Usiminas e vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil (IABr), Sergio Leite. O executivo assumirá no próximo mês a presidência do Conselho Diretor da entidade, no lugar de Alexandre Lyra, que é presidente da Vallourec.
"Nós somos contra o protecionismo, defendemos a isonomia, mas questionamos se o Brasil poderá desejar ser liberal em um mundo protecionista", disse Leite, em coletiva de imprensa.
O IABr revisou para baixo nesta quarta-feira suas estimativas para o setor para este ano, por conta do protecionismo global e também por conta dos efeitos da greve dos caminhoneiros.
O executivo disse ainda que a indústria brasileira não é uma prioridade do governo. "O cenário que a indústria vive é de perda de participação. A participação no PIB registra uma queda gradativa. O Instituto Aço Brasil tem estimulado o debate em torno dessa questão", disse.
O presidente executivo do IABr , Marco Polo de Mello Lopes, disse que o assunto tem sido levado à equipe econômica dos candidatos e destacou que, com exceção do programa de Ciro Gomes e Marina Silva, o restante dos programas têm consenso em questões que devem ser endereçadas, como a reforma da Previdência, reforma trabalhista e privatizações.
Lopes disse ainda que a indústria brasileira passou anos se capacitando para fazer parte do desenvolvimento do País, mas que hoje no Brasil o assunto de conteúdo nacional virou um tabu por ele ter existido no governo anterior. "Em infraestrutura, por exemplo, não adianta trazer o capital chinês, que traz tudo. A indústria brasileira quer participar desse processo, queremos ver a indústria como uma prioridade do País e participar do processo de desenvolvimento", destacou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO