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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2018 às 13:11

Santander vai continuar crescendo em crédito no 2º semestre, diz Rial

Agência Estado
O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, afirmou que o banco espera que a carteira de crédito da instituição siga crescendo no segundo semestre deste ano. "Não vejo razão para que ímpeto de crescimento no crédito desacelere", disse ele, em coletiva de imprensa, na sede do banco, nesta manhã de quarta-feira, 25, sem, contudo, dar guidances de crescimento.
O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, afirmou que o banco espera que a carteira de crédito da instituição siga crescendo no segundo semestre deste ano. "Não vejo razão para que ímpeto de crescimento no crédito desacelere", disse ele, em coletiva de imprensa, na sede do banco, nesta manhã de quarta-feira, 25, sem, contudo, dar guidances de crescimento.
O executivo lembrou que o segundo semestre de costume tende a ser melhor para os bancos. Do lado corporativo, ele disse que nas pequenas e médias empresas (PMEs) a carteira de empréstimos deve permanecer em crescimento.
Já em relação às grandes empresas, Rial afirmou que não tem notado maior demanda por crédito. "As grandes empresas devem esperar um quadro político mais claro para investir", destacou ele.
O presidente do Santander disse ainda que o banco vai manter o juro imobiliário no nível atual a partir do próximo mês, prazo que o banco havia dado para a duração da taxa menor na modalidade.
Rial afirmou que o banco tem espaço para melhorar ainda mais a sua rentabilidade. Ao final de junho, o indicador que mede o nível de retorno da instituição (ROE, na sigla em inglês) foi a 19,5%, ante 19,1% obtido em março.
Sobre o modelo de atuação do banco no Brasil em relação aos seus concorrentes, Rial afirmou que a instituição já é um híbrido de Itaú Unibanco e Bradesco. "Somos uma alternativa", disse.
Ele confirmou ainda que o Santander mira abrir uma plataforma de investimentos aberta neste ano. Não deu, entretanto, detalhes de como será o formato da iniciativa ou se usará, por exemplo, agentes autônomos, como a XP.
Segundo o presidente do Santander Brasil, em menção às novas investidas da instituição, o banco é um "ecossistema". Além da nova plataforma, o banco anunciou nesta quarta-feira, 25, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que vai criar uma empresa de vale-benefícios, uma clara concorrente à Alelo, de Bradesco e Banco do Brasil. A expectativa, ressaltou Rial, é de que a mesma, batizada de Ben Benefícios e Serviços, esteja operacional em 2019.
Rial afirmou que a greve dos caminhoneiros em maio impactou o banco em termos de faturamento do lado da adquirência e também sob o ponto de vista de emissor de cartões. "O impacto da greve foi temporário", resumiu ele.
Sobre a piora da inadimplência de curto prazo na pessoa jurídica no segundo trimestre, que foi a 2,5% ante 2,2% no primeiro, Rial explicou que não tem relação com a greve dos caminhoneiros em maio. Explicou ainda que a oscilação do indicador é natural.
De acordo com Rial, na área de créditos vencidos e inadimplentes, o banco vai continuar investindo e não venderá carteiras no mercado caso não obtenha o preço que considere justo. O banco atua nessa área com uma empresa própria, a Return (ex-Ipanema, da qual possui 70%), e ainda cede ativos no mercado.
Questionado sobre a reunião com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na terça-feira, 24, ele afirmou que esse e outros encontros ocorrem no âmbito do momento de transformação do setor bancário. Ele destacou ainda o debate sobre a possibilidade de os bancos direcionarem mais livremente os recursos da poupança e ainda a regulamentação das letras imobiliárias garantidas (LIGs).
"As agendas e reuniões estão muito focadas na desregulamentação do setor e no aumento da competitividade", afirmou Rial, sem dar mais detalhes sobre a reunião dos presidentes dos maiores bancos de varejo na terça-feira com o presidente do BC.
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