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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2018 às 09:08

Lucro líquido contábil da Telefônica Brasil vai a R$ 3,166 bilhões no 2º trimestre

Montante representa um aumento de 262,7% na comparação com o mesmo período de 2017

Montante representa um aumento de 262,7% na comparação com o mesmo período de 2017


DOMINIQUE FAGET/AFP/JC
Agência Estado
A Telefônica Brasil apresenta lucro líquido contábil no segundo trimestre de R$ 3,166 bilhões, o que representa um aumento de 262,7% na comparação com o mesmo período de 2017. A operadora de telecomunicações apresenta também o resultado pro forma - excluindo os efeitos da adoção da IFRS 151, referentes à nova metodologia de alocação de receitas de contratos com clientes, segundo o qual o resultado é de R$ 3,152 bilhões, 261,2% maior que no segundo trimestre do ano passado.
A Telefônica Brasil apresenta lucro líquido contábil no segundo trimestre de R$ 3,166 bilhões, o que representa um aumento de 262,7% na comparação com o mesmo período de 2017. A operadora de telecomunicações apresenta também o resultado pro forma - excluindo os efeitos da adoção da IFRS 151, referentes à nova metodologia de alocação de receitas de contratos com clientes, segundo o qual o resultado é de R$ 3,152 bilhões, 261,2% maior que no segundo trimestre do ano passado.
O lucro líquido contábil da empresa superou em 173% as projeções dos analistas. A média de oito casas ouvidas pelo Prévias Broadcast (Bradesco BBI, BTG Pactual, Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú BBA, Mirae Asset, Morgan Stanley e XP Investimentos) apontava lucro líquido de R$ 1,159 bilhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,183 bilhões, 46,9% maior, com margem Ebitda de 47,9%, esta 14,9 pontos porcentuais superior à do segundo trimestre de 2017.
Já no critério recorrente, o Ebitda ficou em R$ 3,732 bilhões, alta de 5,8% e com margem de 34,5%, 1,5 p.p. Maior. Esse dado exclui o efeito positivo de R$ 1,830 bilhão em função do trânsito em julgado no Superior Tribunal de
Justiça, a favor da companhia, reconhecendo o direito da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições ao PIS e Cofins; e despesas com adoção de modelo de "Risk Assessment" para cálculo de contingências trabalhistas (R$ 92,0 milhões); baixa de ativos ligados a depósitos judiciais (R$ 170,6 milhões); e relativa à reestruturação organizacional (R$ 116,9 milhões).
A receita líquida somou R$ 10,817 bilhões, aumento de 1,1% sobre o mesmo período de 2017. Já o resultado financeiro líquido apresentou melhora, passando a uma cifra positiva de R$ 1,471 bilhão ante R$ 264,3 milhões negativos no segundo trimestre do ano passado, o que a empresa atribui "ao impacto financeiro
decorrente dos efeitos não recorrentes no trimestre, principalmente aqueles relativos à decisão judicial sobre o recolhimento de PIS/COFINS sobre ICMS, líquido das atualizações monetárias das contingências no período".
Para a receita líquida, a estimativa era de R$ 10,840 bilhões, número muito próximo do que foi registrado pela companhia.
Os investimentos da Telefônica Brasil cresceram 17,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 2,138 bilhões. De acordo com relatório que acompanha o demonstrativo financeiro, a operadora explica que os investimentos se concentraram, principalmente, em fibra óptica e cobertura e capacidade na tecnologia 4G e 4G+.
Neste ano até julho, a Telefônica lançou o serviço de fibra em dez novas cidades, totalizando 98 cidades com FTTH (em inglês "Fiber to the Home").
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