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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2018 às 08:31

Bolsas da Europa operam sem sinal único, com atenção em comércio e balanços

Agência Estado
As bolsas europeias operam sem sinal único na manhã desta quarta-feira (25), mas com viés em geral negativo. Há expectativa pela reunião entre o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, em meio a tensões comerciais entre as partes. Além disso, importantes balanços corporativos movimentam os papéis.
As bolsas europeias operam sem sinal único na manhã desta quarta-feira (25), mas com viés em geral negativo. Há expectativa pela reunião entre o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, em meio a tensões comerciais entre as partes. Além disso, importantes balanços corporativos movimentam os papéis.
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,07%, a 387,92 pontos, às 6h57min (de Brasília).
A direção dos mercados não é tão clara, com as relações comerciais em destaque. Ontem, Trump chegou a elogiar o instrumento das tarifas sobre o comércio, reiterando no Twitter que os países parceiros têm a opção de fechar um "acordo justo" ou fatalmente serão penalizados com elas. Mais tarde, porém, o presidente americano disse que tinha "uma ideia" para os países da UE: a retirada de todas as tarifas, barreiras e subsídios no comércio bilateral. Ele disse que os EUA estariam "prontos para fazer isso", mas sugeriu que os europeus não estão.
Ações do setor de automóveis podem ficar especialmente sensíveis ao diálogo, após os EUA ameaçarem impor tarifas sobre montadoras europeias. O setor automotivo europeu recuava cerca de 0,6%.
O papel da Fiat Chrysler subia 0,07%, perto da estabilidade. Há pouco, foi noticiado que Sergio Marchionne morreu. Ele era executivo-chefe da Fiat até o último fim de semana, porém foi substituído por causa da piora em sua saúde. A reação inicial na ação da empresa foi negativa na segunda-feira, mas no dia seguinte o papel já se recuperou, agora com Mike Manley no comando.
Além disso, balanços corporativos estavam no radar. A própria Fiat deve divulgar resultados hoje. O papel do Deutsche Bank, por exemplo, recuava 1,21% em Frankfurt, após publicar resultados com alguns aspectos positivos, mas a receita com operações mais fraca do que o previsto pelo mercado. Já Santander avançava 0,05% em Madri, após informar lucro de 1,698 bilhão de euros no segundo trimestre, queda de 3% na comparação com igual período do ano passado, mas com avanço no lucro no Brasil e otimismo sobre as perspectivas futuras.
Na agenda de indicadores, o índice de sentimento das empresas da Alemanha elaborado pelo instituto Ifo recuou de 101,8 em junho a 101,7 em julho, na mínima desde março de 2017, mas acima da previsão de 101,5 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
Às 7h16min (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,55%, Frankfurt recuava 0,20% e Paris subia 0,11%. Milão tinha baixa de 0,06%, Madri cedia 0,46%, mas Lisboa avançava 0,54%. No câmbio, o euro se valorizava a US$ 1,1697, enquanto a libra subia a US$ 1,3164.
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