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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2018 às 08:09

Bolsas da Europa sobem, com bancos e montadoras em destaque e China no radar

Agência Estado
As bolsas europeias operam com ganhos nas primeiras horas do pregão desta terça-feira (24), com ações de montadoras recuperando-se de perdas recentes e as bancos também com força. Além disso, um sinal de mais estímulos na China beneficia o humor, após amparar uma jornada positiva nas praças da Ásia, embora continue a haver cautela com os riscos ao comércio pelo mundo. No câmbio, um indicador abaixo da previsão sobre a economia da zona do euro deixa a moeda comum em leve baixa.
As bolsas europeias operam com ganhos nas primeiras horas do pregão desta terça-feira (24), com ações de montadoras recuperando-se de perdas recentes e as bancos também com força. Além disso, um sinal de mais estímulos na China beneficia o humor, após amparar uma jornada positiva nas praças da Ásia, embora continue a haver cautela com os riscos ao comércio pelo mundo. No câmbio, um indicador abaixo da previsão sobre a economia da zona do euro deixa a moeda comum em leve baixa.
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 1,00%, a 388,73 pontos, às 6h57 (de Brasília).
No setor automotivo, Peugeot se destacava, com ganho de 11,01% em Paris, após um balanço corporativo que agradou analistas e investidores. A ação da Fiat Chrysler subia 1,73% em Milão, depois de recuar 1,50% na segunda-feira, com investidores cautelosos com a troca no comando da empresa, diante da saída inesperada do executivo-chefe Sergio Marchionne, com problemas de saúde. Em Frankfurt, a ação da Volkswagen avançava 3,39%.
Papéis de bancos também tinham em geral jornada positiva hoje na Europa, com Barclays em alta de 1,19%, em Londres, e Santander de 1,25% em Madri - o banco espanhol divulga balanço nesta semana. O setor é apoiado pelo balanço do UBS, que superou as expectativas do mercado no segundo trimestre: o papel do UBS Group tinha alta de 3,66% na Bolsa de Zurique.
Um sinal da China também ajuda o humor, após beneficiar as bolsas asiáticas. No fim da segunda-feira (hora asiática), o Conselho Estatal, o gabinete chinês, divulgou comunicado com promessas de usar uma política fiscal "mais proativa" para estimular o crescimento, o que foi lido por investidores como um sinal de que pode haver mais estímulos vindos de Pequim.
Na agenda de indicadores na Europa, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Alemanha subiu de 54,8 em junho a 55,2 na preliminar de julho, acima da previsão de 55,1 dos analistas, o que fez o euro bater máximas em relação ao dólar nesta madrugada. Posteriormente, porém, a mesma IHS Markit divulgou que o PMI composto da zona do euro caiu de 54,9 em julho para 54,3 na prévia de julho, ante expectativa de 54,7 dos economistas, o que fez o euro perder fôlego, embora a moeda continue não muito distante da estabilidade.
Sem influir nos mercados, ao menos por ora, as tensões comerciais seguem no radar. Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, afirmou que a Europa não deve ceder às ameaças dos EUA, já que isso incentivaria a repetição "desse tipo de comportamento", em uma crítica velada às táticas de negociação do presidente americano, Donald Trump. Nesta quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, visita a Casa Branca e deve tratar do assunto com Trump.
Às 7h01min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,87%, Frankfurt avançava 1,50% e Paris tinha alta de 0,99%. Milão ganhava 0,99% e Madri subia 0,91, mas Lisboa, na contramão, recuava 0,23%. No câmbio, o euro caía a US$ 1,1693, de US$ 1,1695 no fim da tarde da segunda-feira, e a libra subia a US$ 1,3110, de US$ 1,3104.
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