Mesmo após recessão econômica, as taxas de juros no País continuam em níveis elevados. Em 2017, as empresas e famílias brasileiras pagaram, juntas,
O estudo mostra que houve aumento no montante de juros pagos, apesar do ciclo de quedas na Selic e da própria redução na oferta total de empréstimos. No ano passado, as famílias brasileiras pagaram R$ 354,8 bilhões em juros, alta real de 17,9% em relação a 2016, e que corresponde a 10,8% da renda anual das famílias. Isso significa que o pagamento de juros, em termos individuais, representou um dos maiores itens de despesa das famílias, superando o gasto total com educação e vestuário, por exemplo.
Por outro lado, o valor de empréstimos atrasados há mais de 90 dias teve redução de 11,3% em relação a 2016, totalizando R$ 44,7 bilhões. Ou seja, a taxa de inadimplência sobre o saldo total dos empréstimos caiu de 6,1% para 5,3% entre 2016 e 2017.
O valor agregado da inadimplência das empresas no Brasil também recuou, passando de
A entidade ressalta, ainda, que o crédito no Brasil impõe um custo elevado tanto para as famílias como para as empresas.