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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2018 às 18:45

Petróleo fecha em alta com fraqueza do dólar, mas acumula recuos na semana

Agência Estado
O petróleo fechou em alta consistente em Londres, mas apenas modesta em Nova Iorque, à medida que a ausência de motores específicos para o preço da commodity fez investidores delegarem à fraqueza do dólar a razão para se posicionar com alguma convicção na ponta compradora.
O petróleo fechou em alta consistente em Londres, mas apenas modesta em Nova Iorque, à medida que a ausência de motores específicos para o preço da commodity fez investidores delegarem à fraqueza do dólar a razão para se posicionar com alguma convicção na ponta compradora.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para setembro avançou US$ 0,49 (+0,68%), a US$ 73,07, mas caiu 3% na semana. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou com ganho ligeiro de US$ 0,02 (+0,03%), a US$ 68,26 por barril, com recuo semanal acumulado de 3,87% em relação ao contrato mais líquido na sexta-feira passada.
Além disso, o WTI para agosto, que venceu hoje, encerrou em alta de US$ 1,00 (+1,44%), a US$ 70,46 por barril.
Cotadas em dólar, commodities ficam mais baratas para detentores de outras moedas quando a divisa americana se enfraquece. Foi o que transcorreu nesta sexta-feira após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que China, União Europeia (UE) e outros países têm manipulado suas moedas e juros, enquanto os EUA aumentam suas taxas e o dólar se fortalece a cada dia, "tirando" a "vantagem competitiva" de Washington.
Mas foi uma outra fala do ocupante da Casa Branca que limitou os ganhos do petróleo.
Em entrevista à CNBC, Trump afirmou que os EUA estão "prontos" para impor tarifas sobre todos os US$ 505 bilhões de importações da China. A perspectiva de haver ainda mais barreiras à demanda global impôs esse teto à cotação do óleo.
Na seara dos indicadores, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em operação nos EUA caiu 5, passando de 863 para 858 na semana. O indicador surpreendeu analistas consultados pela Trading Economics, que projetavam avanço de dois no número de poços, para 865.
Girando o globo para a América Latina, o consultor para petróleo Carlos Bellorin estima que a petroleira estatal da Venezuela, PdVSA, completará 96 poços este ano - há uma década, foram 1.500. Ele acrescenta que Caracas precisaria desenvolver mais de 600 poços em 2017 para manter sua meta de produção perto de 3 milhões de barris por dia, mas só finalizou 137.
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