Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2018 às 09:07

Balança comercial teve superávit de US$ 5,8 bilhões em junho, diz Icomex da FGV

Agência Estado
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 5,8 bilhões em junho. O resultado levou a um saldo de US$ 30 bilhões no primeiro semestre de 2018, desempenho inferior em US$ 6 bilhões ao registrado em igual período de 2017. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado na manhã desta quinta-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 5,8 bilhões em junho. O resultado levou a um saldo de US$ 30 bilhões no primeiro semestre de 2018, desempenho inferior em US$ 6 bilhões ao registrado em igual período de 2017. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado na manhã desta quinta-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em termos de valor, as exportações cresceram 5,7% em junho deste ano ante o mesmo mês do ano passado, enquanto as importações aumentaram 17%. Entre as exportações, o volume recuou 6,2%, mas os preços aumentaram 9%. Quanto às importações, o volume cresceu 4,1%, e os preços subiram 9,2%.
No primeiro semestre de 2018, o volume exportado aumentou 1,1% em relação ao mesmo período de 2017. Já o volume importado avançou 7,2%.
O Icomex tem como objetivo contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações.
Segundo a FGV, os resultados mostram que o efeito da desvalorização do real em relação ao dólar ainda não se fez sentir nos fluxos comerciais, em especial nas importações. A taxa de câmbio real efetivo calculada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) registrou uma desvalorização de 11% entre janeiro e junho, o que poderia impactar negativamente as importações.
"O efeito câmbio não é imediato e outros fatores influenciam nos fluxos de comércio. No caso das importações o nível da atividade doméstica é o principal e até maio ainda se esperava crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na ordem de 2,5/2,8%. A reversão das projeções para valores próximos a 1%, a partir do final do semestre sugere que, além do efeito defasado do câmbio, as importações deverão ter uma maior desaceleração", avaliou a FGV, em nota oficial.
No caso das exportações, o efeito do câmbio ajudou no crescimento de 9,7% das não commodities no primeiro semestre. As commodities tiveram expansão de 2,9% em relação ao primeiro semestre de 2017.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO