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Mercado de Capitais

- Publicada em 18 de Julho de 2018 às 01:00

Bolsa tem alta de 1,93%

O Ibovespa manteve trajetória firme de alta durante toda a sessão de negócios e voltou a operar no nível dos 78 mil pontos - o que não ocorria desde o dia 4 de junho deste ano. Pesaram positivamente para o bom desempenho do principal índice da bolsa brasileira o clima mais ameno no exterior, principalmente após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter reafirmado o gradualismo na política monetária, e a expectativa de que a safra de balanços no Brasil traga números mais positivos.
O Ibovespa manteve trajetória firme de alta durante toda a sessão de negócios e voltou a operar no nível dos 78 mil pontos - o que não ocorria desde o dia 4 de junho deste ano. Pesaram positivamente para o bom desempenho do principal índice da bolsa brasileira o clima mais ameno no exterior, principalmente após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter reafirmado o gradualismo na política monetária, e a expectativa de que a safra de balanços no Brasil traga números mais positivos.
A bolsa fechou aos 78.130 pontos, em alta de 1,93%. Com isso, em um mês, os ganhos voltaram ao patamar dos dois dígitos (10,42%). O giro financeiro, porém, manteve-se na média dos últimos 30 dias e ficou em R$ 10,380 bilhões.
As blue chips ajudaram a sustentar o bom dia do principal índice da bolsa brasileira. Ganharam destaque as ações do setor financeiro, onde as units do Santander avançaram 3,87%, as do Banco do Brasil ganharam 3,35%, as do Bradesco tiveram alta de 2,88% e do Itaú Unibanco, 1,88%. Os papéis de Petrobras e Vale também mostraram bom desempenho. Os primeiros avançaram 3,34% (ON) e 2,29% (PN) e o segundo, 1,40%.
Lá fora, o clima mais tranquilo das bolsas em Nova Iorque deu espaço para que a bolsa brasileira se recuperasse. Os agentes responderam positivamente às declarações de Powell. O petróleo também teve uma sessão de leves ganhos, após perdas na véspera.
De acordo com a B3, os investidores não residentes ingressaram com R$ 138,317 milhões no pregão da última sexta-feira, 13. Em julho, aos poucos, os recursos externos começam a voltar para a bolsa, sendo que o saldo já está positivo em R$ 2,345 bilhões. Mas, mesmo com o resultado, o acumulado no ano segue negativo em R$ 7,593 bilhões.
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Cotação do dólar à vista sofre baixa de 0,46%

Na contramão do movimento de alta que predominou no mercado internacional, o dólar firmou-se em baixa ante o real ontem, marcada pela liquidez reduzida nos mercados futuro e à vista. Depois de ter enfrentado alguma instabilidade pela manhã, a moeda americana consolidou o viés negativo à tarde e fechou aos R$ 3,8450, em baixa de 0,46%. Os negócios no mercado à vista somaram US$ 443 milhões e, no futuro, US$ 12,9 bilhões.
O principal evento do dia foi a sabatina do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Comitê Bancário do Senado americano, que se encerrou por volta das 13h. Powell disse que a economia americana está crescendo a um ritmo rápido suficiente para justificar que a trajetória gradual de aumentos nas taxas de juros fortaleceu o dólar. As interpretações sobre a fala do presidente do BC dos EUA foram diversas no mercado internacional e serviram tanto para sustentar a alta das bolsas como a alta do dólar ante a maioria das moedas, fortes ou emergentes.
Por aqui, as cotações alternaram altas e baixas até o início da tarde, mas ingressaram definitivamente no terreno negativo após as 14h. Profissionais do mercado apontaram um movimento de desmontagem de posições compradas no mercado futuro como principal motivo para a queda. Mas houve também quem tenha percebido fluxo de recursos para o mercado de ações, em um dia em que o Índice Bovespa, impulsionado pelas bolsas de Nova Iorque, chegou a subir mais de 2% ao longo do pregão.