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Economia

- Publicada em 17 de Julho de 2018 às 01:00

Região Sul tem 8,19 milhões de inadimplentes

Débitos com o setor de comunicação avançaram 2,37% até junho

Débitos com o setor de comunicação avançaram 2,37% até junho


/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A Região Sul terminou o primeiro semestre de 2018 com um total de 8,19 milhões de consumidores inadimplentes, o que corresponde a 36% da população adulta do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, de acordo com estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação entre junho de 2018 e o mesmo mês de 2017, foi registrada elevação de 2,13% no número de pessoas físicas com CPF restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito. A variação mensal, isto é, entre junho e maio deste ano, cresceu 0,47%.

A Região Sul terminou o primeiro semestre de 2018 com um total de 8,19 milhões de consumidores inadimplentes, o que corresponde a 36% da população adulta do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, de acordo com estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação entre junho de 2018 e o mesmo mês de 2017, foi registrada elevação de 2,13% no número de pessoas físicas com CPF restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito. A variação mensal, isto é, entre junho e maio deste ano, cresceu 0,47%.

Na avaliação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), o ritmo da recuperação da economia no País segue não trazendo reflexos positivos para a população. O crescimento do número de inadimplentes mostra que são necessárias medidas econômicas que favoreçam a melhoria do orçamento familiar dos brasileiros.

"Ainda enfrentamos um período de instabilidade e de desconfiança, o que leva o processo de retomada econômica do País a ser mais lento do que o previsto. Os índices de desemprego ainda estão elevados e isso compromete as finanças da população, que acaba tendo sua capacidade de pagamento reduzida e se obrigando a ficar com algum tipo de débito pendente", avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

O dirigente orienta que os consumidores inadimplentes devem priorizar o pagamento das dívidas que possuem juros mais elevados, pois estas acabam crescendo de forma gigantesca em caso de não quitação do débito. Além disso, a falta de pagamento não permite a realização de compras a prazos e a contratação de crédito.

No que diz respeito ao volume de dívidas em nome de pessoas físicas, a Região Sul apresenta queda de 2,98% na comparação entre junho de 2018 e o mesmo mês do ano passado. O número de débitos mostra recuo ininterrupto na região desde agosto de 2016. A média nos três estados é de 2,12 dívidas em aberto por pessoa inadimplente.

Os dados abertos por setor credor mostram que no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná o número de dívidas com o setor de comunicação avançou 2,37%. Já o setor de comércio observou queda de 8,70%, enquanto água e luz recuou 3,58% e os bancos, de 2,86%. Em termos de participação na Região Sul, os bancos mais uma vez lideram, com 47,73% do total de dívidas, vindo a seguir o comércio (22,04%); o setor de comunicação (18,23%); e o setor de água e luz (2,53%).

O levantamento do SPC Brasil e CNDL mostra que, no País, o total de consumidores inadimplentes chega, ao final do primeiro semestre de 2018, a 63,6 milhões, cerca de 42% da população adulta brasileira.

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