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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2018 às 12:25

Serviços caem 7,2% no Rio Grande do Sul e 3,8% no País em maio

Afetado pela greve, o transporte terrestre teve a taxa negativa mais baixa da série em maio

Afetado pela greve, o transporte terrestre teve a taxa negativa mais baixa da série em maio


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O volume de serviços no Brasil caiu 3,8% em maio frente a abril e também sobre maio de 2017, segundo a Pesquisa Mensal de Serviço divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Rio Grande do Sul registrou recuo bem acima frente a maio de 2017, de 7,2%, e 5,4% em relação a abril passado. Foi o resultado negativo nacional mais intenso da série histórica iniciada em janeiro de 2011. Os números mostram mais um indicador que sofreu fortemente os impactos da greve dos caminhoneiros entre fim de maio e começo de junho.
O volume de serviços no Brasil caiu 3,8% em maio frente a abril e também sobre maio de 2017, segundo a Pesquisa Mensal de Serviço divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Rio Grande do Sul registrou recuo bem acima frente a maio de 2017, de 7,2%, e 5,4% em relação a abril passado. Foi o resultado negativo nacional mais intenso da série histórica iniciada em janeiro de 2011. Os números mostram mais um indicador que sofreu fortemente os impactos da greve dos caminhoneiros entre fim de maio e começo de junho.
A pesquisa aponta que 23 das 27 unidades da federação assinalaram retração no indicador no mês em relação a abril. Outros estados com mais queda foram Paraná (-8,6%), Minas Gerais (-5%), Rio de Janeiro (-1,7%) e São Paulo (-2,7%). Já a principal contribuição positiva foi do Distrito Federal (1,4%), com sua terceira alta seguida.
Em relação a maio de 2017, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços recuou 3,8%. Com isso, o acumulado do ano até maio é de -1,3%, com recuo mais intenso do que o primeiro quadrimestre de 2018, que ficou em -0,7%, aponta o IBGE. Em 12 meses, a queda é de 1,6% ante redução de 1,4% em abril de 2018, interrompendo uma trajetória ascendente iniciada em abril de 2017.
As cinco atividades investigadas tiveram recuo, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com retração mais intensa, em 9,5%, da série histórica iniciada em janeiro de 2011. O transporte terrestre também alcançou a taxa negativa mais baixa da série (-15,0%) em maio. Serviços profissionais, administrativos e complementares caíram 1,3%, outros serviços (-2,7%), serviços de informação e comunicação (-0,4%) e serviços prestados às famílias (-0,3%).
Em relação a maio de 2017, a retração ocorreu em 25 das 27 unidades da federação. Paraná liderou nos recuso com -11,6%. Minas Gerais teve queda de 6,7%. Paulo caiu 1,9%. Com peso na economia nacional, também tiveram recuos importantes Bahia (-9,8%) e Ceará (-12,6%). Já o avanço regional mais importante veio do Distrito Federal (4,8%).
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