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Mercado de Capitais

- Publicada em 13 de Julho de 2018 às 01:00

Bolsa tem alta de 1,96%

A melhora da percepção de risco nos mercados internacionais teve efeito direto sobre o Ibovespa, que minimizou ruídos do cenário doméstico e terminou a quinta-feira em alta significativa, de 1,96%, aos 75.856 pontos. O pregão foi marcado por forte valorização de ações do setor financeiro e de commodities, com indícios de ingresso de recursos externos. Os negócios somaram R$ 9,768 bilhões.
A melhora da percepção de risco nos mercados internacionais teve efeito direto sobre o Ibovespa, que minimizou ruídos do cenário doméstico e terminou a quinta-feira em alta significativa, de 1,96%, aos 75.856 pontos. O pregão foi marcado por forte valorização de ações do setor financeiro e de commodities, com indícios de ingresso de recursos externos. Os negócios somaram R$ 9,768 bilhões.
As altas das bolsas da Europa e de Nova Iorque foram determinantes para o bom desempenho da bolsa brasileira, principalmente no período da tarde, quando o Ibovespa ampliou os ganhos e chegou a subir mais de 2% (máxima de 75.897 pontos), na contramão do viés negativo dos mercados de câmbio e juros.
No Brasil, as ações do setor financeiro repetiram os ganhos da véspera e subiram em bloco, com altas de até 5%. A expectativa em pelo início da safra de balanços corporativos foi um dos fatores apontados para justificar o comportamento desses papéis. As units do Santander tiveram alta de 5,64%, seguidas por B3 ON ( 3,04%), Bradesco PN ( 2,93%) e Banco do Brasil ON ( 1,91%).
O restabelecimento do fluxo de investidores estrangeiros na bolsa em julho é fator que tem chamado a atenção dos profissionais do mercado. O mês tem sido marcado por uma desaceleração das saídas desses recursos, que somaram R$ 5,9 bilhões somente em junho. Na última terça-feira, dia 10, houve ingressos líquidos de R$ 656,5 milhões, levando o acumulado de julho a ficar positivo em R$ 592,7 milhões.
Foram destaque papéis ligados a commodities, como Petrobras, Vale e siderúrgicas, reagindo à melhora do apetite por risco no exterior. Petrobras ON e PN avançaram 2,90% e 3,10%, nesta ordem. Vale ON avançou 3,25%.
Bolsa

Dólar à vista reverte queda e cotação volta a encostar no nível de R$ 3,90

O dólar voltou a subir e encostar na casa dos R$ 3,90 nesta quinta-feira, após operar desde a abertura em queda, acompanhando o movimento da moeda norte-americana ante as divisas de emergentes. O real foi a única moeda entre os principais mercados emergentes a perder valor ante o dólar nesta quinta-feira.
Operadores de câmbio ressaltam que houve saída de recursos para o exterior na tarde de hoje, principalmente do mercado de renda fixa, o que pressionou a divisa. Mesmo na falta de uma notícia nova capaz de catalisar a virada do dólar, os profissionais dizem que o ambiente doméstico segue incerto, por causa das eleições, e de renovadas preocupações com a situação fiscal do Brasil com Congresso aprovando medidas que podem ter impacto relevante nas contas públicas, pois aumentam despesas e/ou abrem mão de receitas para o governo. O dólar à vista fechou a sessão em alta de 0,21%, a R$ 3,8837.
O Banco Central fez hoje apenas o leilão tradicional de rolagem de swaps que vencem em agosto, mas não houve novamente a intervenção extraordinária. Já são 14 dias úteis sem novas ofertas de swap (venda de dólar no mercado futuro) e 11 dias sem leilões de linha (venda de dólar à vista com compromisso de recompra).