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Inflação

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 01:00

Inflação da terceira idade cresce 2,30% no 2º trimestre

Em 12 meses, custo de vida para quem tem mais de 60 anos subiu 5,14%

Em 12 meses, custo de vida para quem tem mais de 60 anos subiu 5,14%


/GILMAR LUÍS/ARQUIVO/JC
A inflação sentida pela população idosa acelerou o ritmo de alta de 0,89% no primeiro trimestre deste ano para 2,30% no segundo trimestre, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, acumulou uma alta de 5,14% em 12 meses.
A inflação sentida pela população idosa acelerou o ritmo de alta de 0,89% no primeiro trimestre deste ano para 2,30% no segundo trimestre, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, acumulou uma alta de 5,14% em 12 meses.
Com o resultado, a variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 4,43% acumulada em 12 meses pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que apura a inflação média percebida pelas famílias com renda mensal entre um e 33 salários-mínimos.
No segundo trimestre de 2018, seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas. A principal contribuição partiu do grupo habitação, que passou de alta de 0,07% no primeiro trimestre para aumento de 3,08% no segundo trimestre. O item que mais influenciou o avanço foi a tarifa de eletricidade residencial, que variou 13,97% no segundo trimestre, ante uma queda de 2,05% no trimestre anterior.
Os demais acréscimos ocorreram nos grupos alimentação (de 1,41% para 2,50%), saúde e cuidados pessoais (de 1,59% para 2,55%), transportes (de 1,61% para 2,39%), vestuário (de -0,02% para 1,05%) e comunicação (de -0,13% para 0,09%). Os destaques partiram dos itens laticínios (de 0,84% para 8,22%), medicamentos em geral (de 0,09% para 3,17%), gasolina (de 2,81% para 7,83%), roupas (de -0,02% para 1,26%) e mensalidade para TV por assinatura (de -0,42% para 1,80%), respectivamente.
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos educação, leitura e recreação (de 0,73% para -0,98%), e despesas diversas (de 0,62% para 0,35%), sob influência de itens como passeios e férias (de -2,91% para -5,75%), e cartório (de 2,87% para 0,12%).

IGP-M atinge 8,13% em 12 meses

O IGP-M, usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,41% na primeira prévia de julho, taxa inferior à apurada em junho (1,5%). O indicador acumula taxas de 5,82% no ano e de 8,13% em 12 meses, segundo divulgado, ontem, pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
A queda da taxa foi puxada pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que acompanha o atacado, caiu de 2,06% na primeira prévia de junho para 0,34% na prévia deste mês. A inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que analisa o varejo, recuou de 0,54% na prévia de junho para 0,39% na prévia de julho.