Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 11 de Julho de 2018 às 17:15

Juros futuros fecham em alta com tensão externa e pressão do câmbio

Agência Estado
Os juros futuros terminaram a sessão regular em alta em relação aos ajustes de ontem, mas perto dos níveis de fechamento da sessão estendida desta terça-feira (10) durante a qual as taxas haviam devolvido um pouco a queda vista na etapa regular. Na tarde desta quarta-feira (11) as taxas renovaram máximas, alinhadas ao mau humor externo e ao avanço da moeda americana, que chegou a R$ 3,88 na máxima intraday no segmento à vista. Às 16h, o dólar se afastou das máximas o que também reduziu a pressão sobre a curva, mas com a sessão regular já encerrava a moeda voltou aos R$ 3,88.
Os juros futuros terminaram a sessão regular em alta em relação aos ajustes de ontem, mas perto dos níveis de fechamento da sessão estendida desta terça-feira (10) durante a qual as taxas haviam devolvido um pouco a queda vista na etapa regular. Na tarde desta quarta-feira (11) as taxas renovaram máximas, alinhadas ao mau humor externo e ao avanço da moeda americana, que chegou a R$ 3,88 na máxima intraday no segmento à vista. Às 16h, o dólar se afastou das máximas o que também reduziu a pressão sobre a curva, mas com a sessão regular já encerrava a moeda voltou aos R$ 3,88.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 6,830%, de 6,798% no ajuste e 6,805% no fechamento da sessão estendida de ontem, e a do DI para janeiro de 2020 subiu de 8,12% no ajuste e 8,18% no fechamento de ontem para 8,20%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 9,18%, de 9,09% no ajuste e 9,15% no encerramento da etapa estendida de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou a 10,54%, de 10,44% no ajuste e 10,47% no fechamento.
"Temos hoje o dólar sob forte estresse, por questões externas em razão da intensificação da guerra comercial. Isso afeta os prêmios ao longo da curva, num dia que seria para a curva ficar mais comportada em função dos dados de inflação", avalia o economista-chefe da Spinelli, André Perfeito. Tanto o IPC-Fipe da primeira quadrissemana quanto a primeira prévia do IGP-M de julho mostraram arrefecimento em relação aos números de junho.
O dólar avança ante todas as moedas e as de economias emergentes são as mais penalizadas. Nesta tarde, o petróleo ampliou fortemente as perdas, reforçando a aversão ao risco imposta pelos temores de guerra comercial que já estressavam os ativos desde cedo. Ontem à noite, os Estados Unidos anunciaram que mais US$ 200 bilhões em importações da China serão taxados em 10%, que se somam à taxação de 25% sobre o montante de US$ 50 bilhões que ambos anunciaram às importações do outro há algumas semanas. A China viu as medidas como "inaceitáveis" e prometeu retaliar. Às 16h29, o dólar à vista subia 2,04%, aos R$ 3,8806.
Internamente, o noticiário está por enquanto no radar. É esperada para ainda hoje no Congresso a votação do parecer da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, do relator senador Dalírio Beber (PSDB-SC), que no momento está sendo discutido na Comissão Mista de Orçamento. Segundo o relator, está mantido no texto a proibição à negociação de novos aumentos para servidores no ano que vem, bem como a vedação para contratações.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO