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Economia

- Publicada em 11 de Julho de 2018 às 01:00

Dólar cai para R$ 3,8029 e bolsa baixa 0,20%

O dólar fechou a terça-feira na menor cotação em quase 15 dias, mesmo sem intervenção do Banco Central (BC), que não faz atuações extraordinárias no câmbio com swap (venda da moeda no mercado futuro) desde 22 de junho. A entrada de recursos estrangeiros no Brasil, a queda do dólar ante emergentes hoje e um movimento de venda da moeda no mercado doméstico por exportadores e tesourarias de bancos estão entre os principais fatores que explicam a queda de 1,71% na sessão de ontem, a maior desde o dia 15 de junho, levando o dólar à vista a R$ 3,8029, o menor valor desde dia 26. Com a retração, o real teve o segundo melhor desempenho ante o dólar nesta terça-feira, considerando as principais moedas mundiais, perdendo apenas para o peso argentino (-2,05%).
O dólar fechou a terça-feira na menor cotação em quase 15 dias, mesmo sem intervenção do Banco Central (BC), que não faz atuações extraordinárias no câmbio com swap (venda da moeda no mercado futuro) desde 22 de junho. A entrada de recursos estrangeiros no Brasil, a queda do dólar ante emergentes hoje e um movimento de venda da moeda no mercado doméstico por exportadores e tesourarias de bancos estão entre os principais fatores que explicam a queda de 1,71% na sessão de ontem, a maior desde o dia 15 de junho, levando o dólar à vista a R$ 3,8029, o menor valor desde dia 26. Com a retração, o real teve o segundo melhor desempenho ante o dólar nesta terça-feira, considerando as principais moedas mundiais, perdendo apenas para o peso argentino (-2,05%).
O BC seguiu fazendo apenas as rolagens dos contratos de swap que vencem em 1 de agosto, que ao todo somam US$ 14 bilhões. O último leilão de swap novo foi dia 22 de junho, quando ofertou US$ 1 bilhão. O último leilão de linha (venda de dólar à vista com compromisso de recompra) foi dia 27, quando a instituição liberou US$ 2,4 bilhões.
A queda acentuada do dólar e a alta das bolsas de Nova Iorque não foram suficientes para sustentar o Índice Bovespa no terreno positivo nesta terça-feira. O índice chegou a subir mais de 1% pela manhã, mas esbarrou na prudência do investidor ante as incertezas do cenário. Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 74.862 pontos, em baixa de 0,20%. Os negócios na sessão somaram R$ 10,862 bilhões.
Pela manhã, a alta da bolsa se justificou em grande parte pelos ajustes de preços em relação às bolsas de Nova Iorque, que operaram em alta na segunda-feira, enquanto o mercado brasileiro esteve fechado. A alta perdeu fôlego gradativamente, até a virada para o negativo, no início da tarde. O movimento vendedor atingiu a maioria das blue chips, mas foi puxado por ações dos segmentos financeiro e de mineração e siderurgia. Os papéis da Petrobras subiram durante boa parte do pregão, mas terminaram por sucumbir à queda na última hora de negócios.
Em um ambiente de agenda escassa, um dos principais assuntos do dia foi o noticiário do fim de semana, com o imbróglio jurídico em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre analistas e operadores, a percepção foi de que a batalha jurídica em torno da liberdade do líder petista não chegou a influenciar diretamente os negócios, mas reforçou o clima de incerteza que mantém muitos investidores distantes da bolsa.
Entre as ações que compõem a carteira do Ibovespa, a maior baixa ficou com a exportadora Suzano ON, que seguiu a desvalorização do dólar e caiu 5,11%. Já a maior alta do índice ficou com Braskem PNA ( 6,58%), influenciada pela expectativa de que um acordo com os holandeses da LyondellBasell pela participação da Odebrecht na petroquímica seja concluído até outubro.
Os papéis da Eletrobras perderam 2,75% (ON) e 1,66% (PNB), depois que a Justiça Federal do Rio de Janeiro concedeu liminar para suspender o pregão eletrônico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) que iria contratar uma consultoria para avaliar e modelar a privatização da companhia.
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