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Economia

- Publicada em 10 de Julho de 2018 às 01:00

Alimentos devem fazer IPC-S fechar abaixo de 0,50% no mês de julho

A desaceleração da inflação de alimentos, prevista para julho, já começou e deverá ganhar tração até o fim do mês, afirmou o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A FGV informou que o IPC-Semanal (IPC-S) ficou em 1,01% na primeira quadrissemana de julho, ante 1,19% na última leitura de junho.
A desaceleração da inflação de alimentos, prevista para julho, já começou e deverá ganhar tração até o fim do mês, afirmou o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A FGV informou que o IPC-Semanal (IPC-S) ficou em 1,01% na primeira quadrissemana de julho, ante 1,19% na última leitura de junho.
A desaceleração da classe de despesa Alimentação (de 1,59% para 1,17%) foi destaque no arrefecimento da inflação. Segundo Braz, o movimento foi sentido inicialmente nos alimentos in natura, primeiros a sofrerem alta quando a greve dos caminhoneiros provocou desabastecimento, no fim de maio. Com a continuidade do processo, Braz crê que o IPC-S poderá chegar à última quadrissemana de julho abaixo de 0,50%.
O economista acredita que a demanda fraca, resultado da saída ainda lenta da recessão, impedirá repasses mais fortes do câmbio para os preços finais. Parte da alta que houve até aqui, do patamar de R$ 3,30 por dólar para R$ 3,80, já foi repassada, enquanto outra parte foi absorvida nas margens de lucro das empresas.
Agora, os próximos movimentos do câmbio preocupam menos o cenário de inflação, porque, ainda que o quadro eleitoral leve a novas altas, a incerteza sobre a sustentação do dólar em nível mais elevado tenderá a adiar repasses ao consumidor, na avaliação de Braz.
 
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