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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2018 às 17:05

Juros futuros fecham em queda firme, com dólar, IPCA e payroll

Agência Estado
Os juros futuros encerraram a sessão regular desta sexta-feira em queda firme em todos os vencimentos. Algumas taxas renovaram mínimas na última hora, acompanhando a aceleração do recuo do dólar até R$ 3,8621, menor patamar do dia. O ritmo de oscilação e a liquidez, contudo, caíram durante o jogo da seleção brasileira. A melhora do câmbio intensificou o movimento de baixa já presente desde a primeira etapa dos negócios, amparado principalmente no IPCA de junho abaixo das estimativas e no payroll norte-americano, que mostrou aumento na taxa de desemprego e avanço dos salários menor do que o esperado.
Os juros futuros encerraram a sessão regular desta sexta-feira em queda firme em todos os vencimentos. Algumas taxas renovaram mínimas na última hora, acompanhando a aceleração do recuo do dólar até R$ 3,8621, menor patamar do dia. O ritmo de oscilação e a liquidez, contudo, caíram durante o jogo da seleção brasileira. A melhora do câmbio intensificou o movimento de baixa já presente desde a primeira etapa dos negócios, amparado principalmente no IPCA de junho abaixo das estimativas e no payroll norte-americano, que mostrou aumento na taxa de desemprego e avanço dos salários menor do que o esperado.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou na mínima de 6,820%, de 6,914% na quinta-feira no ajuste, e a do DI para janeiro de 2020 também terminou na mínima, em 8,25%, de 8,44% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 caiu de 9,41% para 9,25%. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 10,60%, de 10,77%.
O IPCA de junho mostrou inflação de 1,26% - maior para o mês desde 1995 (2,26%), mas abaixo da mediana das estimativas de 1,28%, coletada na pesquisa do Projeções Broadcast. Em maio, a taxa havia sido de 0,40%. O mercado já contava com um número elevado no mês passado, em função dos efeitos da greve dos caminhoneiros especialmente sobre os preços de alimentação e combustíveis. Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses saltou de 2,86% em maio para 4,39% em junho, mas ainda aquém do centro da meta, de 4,5%. O impacto da paralisação sobre os preços é visto, até pelo Banco Central, como temporário, e para julho os analistas já veem devolução de parte da pressão.
Nos Estados Unidos, a criação de empregos em junho, de 231 mil postos, superou o consenso de 195 mil, mas trouxe alívio o aumento de 3,8% para 4,0% na taxa de desemprego. O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,19%, abaixo da previsão de acréscimo de 0,30%. Os números reforçam a ideia de que o ritmo de alta de juros pelo Federal Reserve deve ser gradual.
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