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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2018 às 08:19

Petróleo amplia perdas de ontem, à espera de dados de emprego dos EUA

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã de sexta-feira (6), ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, na esteira de um inesperado aumento nos estoques dos EUA e à espera de novos dados sobre o mercado de trabalho americano.
Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã de sexta-feira (6), ampliando perdas de mais de 1% da sessão anterior, na esteira de um inesperado aumento nos estoques dos EUA e à espera de novos dados sobre o mercado de trabalho americano.
Às 8h12min (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para setembro caía 0,98% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 76,63, enquanto o do WTI para agosto recuava 0,81% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 72,35.
Na semana passada, o volume de petróleo bruto estocado nos EUA cresceu 1,245 milhão de barris, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Departamento de Energia (DoE). Foi uma surpresa para analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam uma expressiva queda de 3,9 milhões de barris nos estoques.
Além disso, Arábia Saudita e Rússia têm ampliado sua produção nas últimas semanas, após atingirem o objetivo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes fornecedores de reduzir os estoques globais. A oferta adicional tem ajudado a pressionar o Brent, que em maio atingiu máximas em três anos e meio de US$ 80,50 por barril.
O presidente dos EUA, Donald Trump, tem pressionado a Opep e seu líder informal, a Arábia Saudita, a ampliar a produção depois que os preços do petróleo mais do que dobraram ao longo do último ano. "A insistência dos presidente dos EUA para que os preços do petróleo caiam não é algo que possa ser ignorado", comentou Olivier Jakob, chefe da consultoria suíça Petromatrix.
O clima nos mercados de petróleo também é de cautela depois que os EUA adotaram hoje tarifas adicionais de 25% sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses, levando Pequim a retaliar com tarifa idêntica sobre o mesmo valor em bens americanos.
A China poderá tarifar o petróleo americano no futuro, embora não se saiba exatamente quando. No ano passados, os chineses lideraram as compras de petróleo dos EUA, de acordo com informações do DoE.
Logo mais, a partir das 9h30min (de Brasília), investidores ficarão atentos ao último relatório de empregos dos EUA. O documento, referente a junho, costuma ter forte influência nas decisões de política monetária do Federal Reserve, ou Fed, como é conhecido o banco central americano. 
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