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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 13:58

Embraer e Boeing correm para apresentar proposta ao governo até fim do ano

Agência Estado
Após o anúncio de avanço nas negociações da venda de 80% da área de jatos comerciais da Embraer para a Boeing, as duas empresas têm pressa para avançar nas definições dos detalhes do contrato. Elas precisam apresentar o documento ao governo antes da mudança presidencial, para que as conversas não tenham de ser reiniciadas com o novo governo eleito.
Após o anúncio de avanço nas negociações da venda de 80% da área de jatos comerciais da Embraer para a Boeing, as duas empresas têm pressa para avançar nas definições dos detalhes do contrato. Elas precisam apresentar o documento ao governo antes da mudança presidencial, para que as conversas não tenham de ser reiniciadas com o novo governo eleito.
O cronograma prevê que o documento seja entregue entre outubro e novembro e que o negócio seja votado pelos conselheiros da Embraer nas primeiras semanas de dezembro, disse o presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva.
"Nosso cronograma é apresentar essa transação para o governo do Brasil no fim de outubro ou começo de novembro. (O cronograma) exige a aprovação final da nossa assembleia no começo de dezembro. Tudo seria ainda com essa administração (federal)", afirmou o executivo em conferência com investidores.
O acordo, porém, não deverá ser concluído ainda neste ano. A implementação do projeto dependerá também do aval dos órgãos reguladores nacionais e internacionais. As empresas estimam que a conclusão ocorrerá apenas no fim de 2019.
As conversas entre as duas empresas são intensas desde outubro do ano passado, quando a europeia Airbus surpreendeu o mercado ao anunciar a compra de 50,1% do programa de jatos comerciais da canadense Bombardier, que concorre diretamente com a Embraer.
Embraer e Bombardier são fabricantes de aviões de médio porte, com capacidade entre 100 e 150 passageiros. As duas atuam, sobretudo, em um segmento em que Boeing e Airbus não tem expertise. As gigantes são especializadas em aeronaves de grande porte.
Como os produtos da brasileira e da americana são complementares, o negócio era considerado essencial pela Boeing poder brigar no mercado internacional após a parceria entre Bombardier e Airbus.
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