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Economia

- Publicada em 04 de Julho de 2018 às 22:32

Cooperativas gaúchas cresceram 4,3% em 2017

Perius elogiou a eficiência econômica do segmento no Estado

Perius elogiou a eficiência econômica do segmento no Estado


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Adriana Lampert
Com faturamento recorde de R$ 43 bilhões - que representa um aumento de 4,3% em 2017 frente ao ano anterior - as 426 cooperativas gaúchas têm ocupado posição de destaque sob o ponto de vista de empresas com balanço consolidado. "Somos os primeiros no ranking estadual", destacou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, durante a divulgação do relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2018, ano-base 2017, com números oficiais do setor no Rio Grande do Sul. Juntas, as cooperativas geraram mais de 3 mil empregos no Estado.
Com faturamento recorde de R$ 43 bilhões - que representa um aumento de 4,3% em 2017 frente ao ano anterior - as 426 cooperativas gaúchas têm ocupado posição de destaque sob o ponto de vista de empresas com balanço consolidado. "Somos os primeiros no ranking estadual", destacou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, durante a divulgação do relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2018, ano-base 2017, com números oficiais do setor no Rio Grande do Sul. Juntas, as cooperativas geraram mais de 3 mil empregos no Estado.
Segundo o dirigente, que ao lado de outros representantes do setor, palestrou na reunião almoço Tá na Mesa, promovida ontem pela Federasul, um dos motivos de "sucesso" do setor está justamente na capacidade de as cooperativas conseguirem se adaptar e superar as transformações adversas, e saber tratá-las como oportunidades. "A eficiência econômica das cooperativas gaúchas se reflete no crescimento das sobras apuradas (21,97%) e do patrimônio líquido (15%), o que comprova que ocorreu boa gestão na maioria delas."
O patrimônio líquido da área da saúde foi de 27%, e de 18% nos ativos (sendo que o faturamento foi de R$ 6,4 bilhões) e o número de associados cresceu 5,8%. "A área médica apresentou grandes desempenhos em termos de inovação tecnológica e construção de novos hospitais, gerando 1 mil novos empregos (total é de 10,6 mil), e somando mais de 700 leitos (em 14 hospitais próprios)", informa Perius. Dentre os setores de maior peso no resultado final, o agronegócio apresentou um faturamento menor do que os demais.
"Tivemos no ano passado um crescimento grande dos nossos custos, o que gerou impacto grande em algumas cooperativas", justificou o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Paulo Pires ao comentar que o desempenho financeiro (faturamento de R$ 25,6 bilhões em 2017) foi negativo frente a 2016.
O dirigente da Fecoagro lembrou que as cooperativas gaúchas são responsáveis por 50% da soja produzida no Rio Grande do Sul, e que o produto é o carro chefe da economia agrícola no Estado. "No entanto, tivemos no ano passado uma retenção muito grande por parte do produtor na comercialização." Por outro lado, o crescimento de associados das cooperativas agrícolas foi de 4,9%. "Isso é positivo, porque significa que os jovens estão ficando no meio rural e que há mais mulheres se associando", ponderou Perius.
As cooperativas de transportes se mostraram muito bem organizadas e estruturadas, avalia o presidente da Ocergs-Sescoop. "O número de sócios está crescendo e hoje já são 8 mil carretas no Rio Grande do Sul. Esta é uma grande força, aliada com o ramo agrícola." O dirigente informa que no Vale do Taquari (com 62% dos produtores e moradores vinculados a alguma cooperativa) e o Vale do Jacuí, o incremento das cooperativas "é muito forte, com crescimento em nível europeu". Segundo dados da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), 39% da energia distribuída por cooperativas no Brasil é proveniente de 15 cooperativas gaúchas.
Em 2017, segundo dados da entidade, ocorreu aumento do consumo de energia elétrica. Atualmente, as cooperativas de energia elétrica contam com 34 centrais de abastecimento e 50 mil associados. No que se refere ao ramo crédito, este registrou um faturamento de R$ 8 bilhões em 2017, sendo R$ 1,2 bilhão de sobras (expansão de 26,5% frente a 2016), e crescimento de 32,3% na captação de recursos.
 
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