Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2018 às 17:15

Petróleo fecha em alta antes de API e DoE, com liquidez reduzida

Agência Estado
Os contratos de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (3) com ajustes de posições em um ambiente pautado por relatos não oficiais sobre a oferta de alguns países e que ficou ainda mais propenso a oscilações com a liquidez reduzida na véspera do Dia da Independência nos Estados Unidos, que alterou nesta terça horários de funcionamento de mercados americanos e os manterá fechados na quarta-feira (4).
Os contratos de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (3) com ajustes de posições em um ambiente pautado por relatos não oficiais sobre a oferta de alguns países e que ficou ainda mais propenso a oscilações com a liquidez reduzida na véspera do Dia da Independência nos Estados Unidos, que alterou nesta terça horários de funcionamento de mercados americanos e os manterá fechados na quarta-feira (4).
Diante da fragilidade dos relatos que mantiveram as cotações do óleo no vermelho durante boa parte do dia, operadores pareceram se ancorar na frieza dos dados por vir, que analistas de mercado esperam apontarem recuo da oferta em solo americano.
Às 17h30, ainda nesta terça, sai a leitura semanal do Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) dos estoques de petróleo nos EUA. Na quinta-feira (5), será conhecida a contagem oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país, para a qual a provedora de dados de commodities S&P Global Platts projeta um recuo de 4,5 milhões de barris, além de declínios de 2,5 milhões de barris de gasolina e 250 mil barris de destilados.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para agosto avançou US$ 0,20 (+0,27%), para US$ 74,14. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro teve ganho de US$ 0,46 (+0,60), a US$ 77,30 o barril.
Anteriormente ao ajuste no azul, ambos os contratos firmavam posição em território negativo, penalizados por relatos de que a Arábia Saudita teria concordado com o pedido dos EUA para elevar sua produção de petróleo. A notícia foi divulgada pela rede Aljazeera, citando informações da agência de notícias oficial saudita (SPA).
Outro rumor que movimentou a sessão dava conta de que o presidente americano, Donald Trump, poderia acionar as Reservas Especiais de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) do país.
Ainda no lado da disponibilidade da commodity, a estatal petroleira da Líbia, NOC, declarou motivos de "força maior" em relação à operação de dois portos e dois terminais de petróleo no país africano, dominados por uma empresa rival não reconhecida por nações importadoras do óleo líbio.
"O impasse significa que virtualmente nenhum petróleo pode atualmente ser exportado da Líbia", escrevem analistas de commodities do Commerzbank. "As interrupções são estimadas em cerca de 850 mil barris por dia. Em outras palavras, o óleo adicional sendo suprido pela Arábia Saudita no presente está sendo compensado pela escassez na Líbia."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO