Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2018 às 16:07

Dólar tem queda generalizada com ajustes antes de ata do Fed e payroll

Agência Estado
O dólar recuou ante maioria das moedas fortes, emergentes e ligadas a commodities em um movimento de realização de lucros, após três meses consecutivos de ganhos, com os investidores no aguardo pela ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), que será divulgada na quinta-feira (5). Além disso, os investidores aproveitam para ajustar suas posições antes do relatório de emprego dos EUA (payroll), na sexta-feira, quando buscarão pistas sobre os próximos aumentos de juros neste ano. Os mercados fecharam mais cedo devido ao feriado do Dia da Independência dos EUA, nesta quarta (4).
O dólar recuou ante maioria das moedas fortes, emergentes e ligadas a commodities em um movimento de realização de lucros, após três meses consecutivos de ganhos, com os investidores no aguardo pela ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), que será divulgada na quinta-feira (5). Além disso, os investidores aproveitam para ajustar suas posições antes do relatório de emprego dos EUA (payroll), na sexta-feira, quando buscarão pistas sobre os próximos aumentos de juros neste ano. Os mercados fecharam mais cedo devido ao feriado do Dia da Independência dos EUA, nesta quarta (4).
Ante o euro, contribuiu para a queda do dólar o acordo de imigração feito entre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e seu ministro do Interior, Horst Seehofer, sobre a questão imigratória, crise que estava ameaçando seu governo. O acordo, que contará com a prevenção da imigração ilegal na fronteira entre a Alemanha e a Áustria, garantiu a permanência do partido União Social-Cristã (CSU) na coalizão liderada por Merkel desde 2005. Com isso, Seehofer também segue no cargo, depois de ter ameaçado renunciar.
Já a libra registrou ganhos em relação ao dólar, impulsionada pelo tom "hawkish" (mais propenso à redução de estímulos) do membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) Michael Saunders, que afirmou que "talvez as taxas de juros tenham de subir um pouco mais rapidamente" do que a única alta precificada por investidores para os próximos 12 meses. O dirigente condicionou sua visão a um cenário em que "o Brexit - saída do Reino Unido da União Europeia - se desdobre de uma forma suave e gradual". Contribuiu também para os ganhos da libra o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de construção do Reino Unido - o dado subiu de 52,5 em maio para 53,1 em junho, ante expectativa do mercado de avanço para 52,6.
O índice do dólar DXY - que mensura a moeda americana frente outras seis divisas fortes - recuou 0,43%, a 94,627, depois de acumular três meses consecutivos de ganhos. Os investidores estão aguardando a divulgação da ata do Fed da reunião de junho e dados sobre emprego para validar suas previsões sobre os próximos aumentos de juros.
Entre as moedas de países emergentes e ligadas a commodities, vale destacar a lira turca, que foi a única divisa que recuou em relação ao dólar, depois de dados fortes de inflação. A inflação turca em junho acelerou mais do que o esperado, impulsionada pelo aumento dos preços dos transportes e dos alimentos. O índice de preços ao consumidor subiu para 15,39% ano a ano, bem acima da leitura de 12,15% de maio. A inflação alta é uma das principais razões pelas quais os investidores têm vendido a lira, já que não estão confiantes de que o banco central aumentará as taxas de juros o suficiente para neutralizá-la.
Vale destacar também o desempenho do yuan nesta terça-feira, que atingiu o menor valor frente ao dólar em quase um ano. Após a queda, em um esforço para acalmar os investidores, o presidente do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês), Yi Gang, disse que a instituição está "monitorando de perto" as recentes oscilações no mercado cambial e irá manter o yuan amplamente estável, num nível razoável e equilibrado.
Em entrevista ao jornal estatal China Securities Journal, Yi atribuiu recentes flutuações principalmente à tendência de valorização do dólar e a algumas incertezas externas. Ele ressaltou, porém, que os riscos financeiros estão de modo geral sob controle e que os fluxos de capitais, equilibrados. Após seus comentários, o yuan se recuperou e conseguiu fechar em leve queda de 0,3%, com o dólar a 6,6672 yuans.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO