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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2018 às 08:28

Petróleo sobe com menor oferta na Líbia e queda no estoque na América do Norte

Agência Estado
Os preços do petróleo operam em alta nesta terça-feira (3) em meio à incerteza sobre a duração das interrupções na oferta na Líbia e a queda dos estoques na América do Norte, mesmo com a Arábia Saudita e a Rússia injetando mais petróleo no mercado.
Os preços do petróleo operam em alta nesta terça-feira (3) em meio à incerteza sobre a duração das interrupções na oferta na Líbia e a queda dos estoques na América do Norte, mesmo com a Arábia Saudita e a Rússia injetando mais petróleo no mercado.
Às 8h12min (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para setembro subia 1,02% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 78,09, enquanto o do WTI para agosto avançava 1,20% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 74,83.
Os principais portos de petróleo da Líbia foram fechados devido a uma luta armada que removeu 850 mil barris por dia do mercado global de petróleo e impulsionou os preços. Enquanto isso, o barril do WTI tem ganhado apoio especial devido ao declínio dos estoques nos EUA de petróleo bruto e das interrupções no abastecimento do Canadá.
"O Brent não está subindo com tanta força apesar das interrupções na Líbia", disse Olivier Jakob, analista de petróleo da consultoria Petromatrix. "É difícil saber quanto tempo isso vai durar, porque é mais devido a questões políticas, enquanto o WTI sobe com mais força por causa da redução dos estoques de petróleo em Cushing", acrescentou ele, referindo-se às instalações de armazenamento de petróleo em Oklahoma.
Os aumentos de preços, porém, têm sido limitados pela Arábia Saudita, que vem aumentando sua produção em 600 mil barris por dia nos últimos três meses, atingindo 7,5 milhões de barris diários em junho - o nível mais alto desde o início de 2017, segundo analistas.
O movimento saudita veio principalmente em resposta ao aumento dos preços do petróleo, que estão atingindo os consumidores. O presidente dos EUA, Donald Trump, também pediu ao país do Oriente Médio para aumentar a produção.
"Agora esperamos que a oferta da Arábia Saudita suba em julho para cerca de 10,8 milhões de barris por dia, o que representaria um novo recorde", disseram analistas da JBC Energy em relatório recente.
Enquanto isso, a Rússia também aumentou sua produção em cerca de 100 mil barris por dia. "Neste momento, o mercado está preso entre duas forças", disse Michael Cohen, chefe de pesquisa de commodities de energia do Barclays. "Rupturas do lado da oferta que são otimistas para o petróleo e forças do lado da demanda, incluindo a ameaça de protecionismo comercial que ameaçam a economia global e, portanto, seriam pessimistas em relação aos preços do petróleo e à maioria das outras commodities".
Olhando para o futuro, os analistas esperam um volume menor de negociações na segunda metade da semana devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA na quarta-feira e dados de estoques na quinta-feira do Departamento de Energia, possivelmente mostrando aumentos nos estoques. 
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