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Economia

- Publicada em 02 de Julho de 2018 às 09:54

Dólar sobe com tensão comercial no foco antes do jogo do Brasil

Agência Estado
As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China mantêm o dólar forte no exterior e se sobrepõem à influência do início da rolagem de swaps de agosto (com vencimento total de cerca de US$ 14 bilhões) nos negócios locais. O Banco Central antecipou o leilão de rolagem nesta segunda-feira (2) para 10h30min, por causa do jogo do Brasil na Copa do Mundo de futebol, e a oferta será de até 14 mil contratos (US$ 700 milhões). Com o início da partida do Brasil contra o México às 11h, a liquidez tende a diminuir.
As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China mantêm o dólar forte no exterior e se sobrepõem à influência do início da rolagem de swaps de agosto (com vencimento total de cerca de US$ 14 bilhões) nos negócios locais. O Banco Central antecipou o leilão de rolagem nesta segunda-feira (2) para 10h30min, por causa do jogo do Brasil na Copa do Mundo de futebol, e a oferta será de até 14 mil contratos (US$ 700 milhões). Com o início da partida do Brasil contra o México às 11h, a liquidez tende a diminuir.
Até por volta das 9h30min, o dólar ante o real operava em alta, adicionando pressão aos juros futuros que também são afetados pelo recuo do rendimento dos Treasuries. Já o Ibovespa futuro acompanhava as perdas das bolsas internacionais.
Na próxima sexta-feira (6), devem entrar em vigor as tarifas americanas sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses, que terão aplicação recíproca pela China em mesmo montante. Também na sexta é esperado o relatório oficial de emprego (payroll) norte-americano e os dados da balança comercial de maio, que podem mexer com as apostas de política monetária do Fed e alimentar a discórdia comercial, apesar da previsão de queda do déficit americano com os chineses para US$ 43,8 bilhões (-US$ 46,20 bi em abril).
Para o payroll, os analistas esperam criação de 195 mil postos (+223 mil em maio) e estabilidade na taxa de desemprego, em 3,8%, e também do aumento do salário médio por hora (+0,3%), que fechou maio em US$ 26,92.
Com o feriado da independência americana na quarta-feira (4), os mercados fecharão mais cedo na Terça-feira (3) em Nova Iorque e a ata da última reunião do Fed e os dados de criação de empregos no setor privado do país em junho foram adiados para divulgação na Quinta-feira (5).
No mercado local, além da rolagem integral de swap de agosto, o BC prometeu que continuará, sempre que necessário, realizando leilões de swap e de linha com recompra, sem estabelecer montantes.
Às 9h28min desta segunda, o dólar à vista subia 0,41%, aos R$ 3,8935. O dólar futuro de agosto estava em alta de 0,40%, aos R$ 3,9050. Na renda fixa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 subia a 9,32%, de 9,31 no ajuste de Sexta-feira.
Na agenda da semana, os dados são a produção industrial de maio, na quarta-feira, e o IPCA de junho, que será conhecido na sexta-feira. Ambos os dados também devem refletir os efeitos da paralisação dos caminhoneiros sobre a economia, com retração da atividade e aceleração dos preços, sobretudo dos alimentos.
A divulgação dos números de junho da balança comercial ficaram para terça-feira em virtude do jogo da seleção brasileira pela Copa do Mundo no fim da manhã.
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