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Economia

- Publicada em 01 de Julho de 2018 às 17:19

Fed pode retomar em breve discussões sobre enxugamento de seu balanço

Agência Estado
O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode retomar, em breve, as discussões sobre o enxugamento de sua carteira de ativos, que atualmente totaliza cerca de US$ 4,5 trilhões. Algumas autoridades do Fed têm questionado se o processo de redução do balanço da instituição, iniciado no ano passado, poderia terminar antes do prazo planejado e se seria possível administrar a política monetária com um portfólio maior no longo prazo.
O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode retomar, em breve, as discussões sobre o enxugamento de sua carteira de ativos, que atualmente totaliza cerca de US$ 4,5 trilhões. Algumas autoridades do Fed têm questionado se o processo de redução do balanço da instituição, iniciado no ano passado, poderia terminar antes do prazo planejado e se seria possível administrar a política monetária com um portfólio maior no longo prazo.
Quando concordaram em deixar de reinvestir determinados valores em ativos lastreados em hipotecas e em títulos do Tesouro americano, as autoridades não deixaram claro por quanto tempo esse processo se estenderia, deixando a impressão de que poderia durar por vários anos.
Até agora, o banco central americano tem sido bem-sucedido em administrar a redução de seu balanço sem criar grandes turbulências nos mercados.
Os movimentos recentes nos mercados das moedas no curto prazo levantaram a dúvida de "quanto tempo nós realmente queremos que a diminuição de nosso balanço permaneça", disse em uma entrevista o presidente da unidade do Fed em Boston, Eric Rosengren. De acordo com o dirigente, é possível que o portfólio da instituição não precise passar por baixas "dramáticas" além dos US$ 4,3 trilhões observados em junho.
Manter a estrutura atual "certamente parece a direção que estamos caminhando, mas ainda devemos ter esse debate", afirmou o presidente do Fed em St. Louis, James Bullard.
Entre 2008 e 2015, o Fed comprou títulos do Tesouro e hipotecários para reduzir as taxas de juros, numa tentativa de estimular a atividade numa economia atolada em alto desemprego e inflação muito baixa.
A instituição precisa lidar com as questões sobre o tamanho de seu portfólio porque o processo de redução da carteira de ativos está drenando reservas do sistema. Isso pode impor alguma pressão - ainda que suave - sobre as taxas de juros de curto prazo, embora as autoridades não acreditem que seja esse o caso no momento.
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