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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 09:59

IPC-M avança e fica em 1,09% em junho, aponta FGV

Agência Estado
Os preços no varejo também contribuíram, assim como o atacado, para a aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho (1,38% para 1,87%), conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou de 0,26% em maio para 1,09% no período, com a principal influência para o arrefecimento do grupo Alimentação (0,06% para 1,55%). Dentro do grupo, a principal influência é de laticínios, cuja taxa passou de 1,22% para 3,93%.
Os preços no varejo também contribuíram, assim como o atacado, para a aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho (1,38% para 1,87%), conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou de 0,26% em maio para 1,09% no período, com a principal influência para o arrefecimento do grupo Alimentação (0,06% para 1,55%). Dentro do grupo, a principal influência é de laticínios, cuja taxa passou de 1,22% para 3,93%.
É importante ressaltar que o IGP-M de junho é o primeiro a coletar o efeito da greve dos caminhoneiros sobre os preços, uma vez que o período de coleta do indicador de maio terminou um dia antes (20 de maio) do início da paralisação, que provocou crise de desabastecimento de alguns produtos nos locais de venda, além de ter afetado cadeias inteiras, como a de frango.
Além de Alimentação, outros quatro grupos registraram aceleração no período: Transportes (-0,07% para 1,43%), Habitação (0,54% para 1,45%), Vestuário (-0,02% para 0,81%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,08%). Nesses segmentos, as principais influências foram os itens gasolina (0,89% para 5,53%), tarifa de eletricidade residencial (3,05% para 6,83%), roupas (0,13% para 0,84%) e alimentos para animais domésticos (-0,14% para 0,33%), respectivamente.
Em contrapartida, três classes de despesa tiveram decréscimo nas taxas de variação no IPC-M de junho. Um deles foi Saúde e Cuidados Pessoais (0,90% para 0,52%), com destaque para medicamentos em geral (1,44% para 0,24%).
Outro grupo que desacelerou no período foi Educação, Leitura e Recreação (-0,04% para -0,12%), onde a principal influência foi salas de espetáculo (1,75% para -0,15%). Já pacotes de telefonia fixa e internet (0,93% para 0,18%) contribuíram para o arrefecimento em Comunicação (0,30% para 0,18%).
Os itens que mais influenciaram o IPC-M de junho em alta, segundo a FGV, foram, além de energia e gasolina, batata-inglesa (1,96% para 40,86%), leite tipo longa vida (3,42% para 7,85%) e condomínio residencial (1,31% para 2,20%).
Já entre as maiores contribuições para baixo, a FGV listou passagem aérea (apesar da aceleração de -5,99% para -3,76%), café em pó (mesmo com a deflação menor, de -1,62% para -1,24%), mamão papaia (ainda que a taxa tenha subido de -21,95% para -2,84%), tangerina (apesar do menor ritmo de queda, de -13,32% para -4,38%) e aluguel residencial (-0,07% para -0,08%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta de 0,30% em maio para 0,76% em junho, conforme divulgado na última terça-feira (26). O avanço teve a influência tanto do índice Materiais, Equipamentos e Serviços, que subiu de 0,49% para 0,62%, quanto de mão de obra, que avançou de 0,15% para 0,88%.
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