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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 01:00

Executivo deixa direção do Facebook para América Latina

Dzodan foi preso em 2016 após a empresa não colaborar com a PF

Dzodan foi preso em 2016 após a empresa não colaborar com a PF


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina, anunciou que vai deixar a empresa em setembro. Ele ocupava o cargo havia três anos. Na mensagem interna em inglês, ele relata ter pedido demissão na última sexta-feira à vice-presidente global de Soluções de Marketing do Facebook, Carolyn Everson, sua superior.

Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina, anunciou que vai deixar a empresa em setembro. Ele ocupava o cargo havia três anos. Na mensagem interna em inglês, ele relata ter pedido demissão na última sexta-feira à vice-presidente global de Soluções de Marketing do Facebook, Carolyn Everson, sua superior.

"Decidi deixar o Facebook para me tornar presidente executivo do Faci.Ly, uma startup de tecnologia cofundada por minha noiva, Ingrid (Macedo), e na qual sou membro do conselho e investidor", escreveu ele.

Afirmando ter sido "uma decisão difícil", acrescentou que seus três anos no Facebook deram a ele "confiança ainda maior para buscar um sonho, que é iniciar um negócio na América Latina".

Executivo argentino que dirigiu antes a filial brasileira da alemã SAP, Dzodan ocupou o noticiário logo após assumir o Facebook, ao ser preso no bairro paulistano onde residia, Itaim-Bibi.

Um juiz de Sergipe havia pedido a prisão por não obter acesso a mensagens - que são criptografadas - de WhatsApp, empresa controlada pelo Facebook desde 2014. Dzodan foi solto dias depois.

Em 2016, ele chegou a ser preso pela Polícia Federal (PF) após o Facebook não colaborar com investigações a respeito de conversas no WhatsApp - o crime em apuração era o de tráfico de drogas.

Na ocasião, foi pedido que o WhatsApp repassasse os dados sobre a localização e a identificação de suspeitos de tráfico, mas a companhia não divulgou as informações.

À época, o Facebook disse estar desapontado com a medida "extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente".

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