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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2018 às 12:49

Presidente do Congresso ameaça devolver MP que barra refinanciamento de dívidas rurais

Para Eunício Oliveira, o governo deveria respeitar a decisão do Congresso de derrubar o veto

Para Eunício Oliveira, o governo deveria respeitar a decisão do Congresso de derrubar o veto


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou que analisa a possibilidade de devolver ao governo a Medida Provisória (MP) que restringiu o alcance do programa de refinanciamento de dívidas de produtores rurais. A MP foi publicada na última segunda-feira (25), para evitar um impacto fiscal de R$ 15,5 bilhões em benefícios que haviam sido aprovados pelos parlamentares ao setor agrícola.
O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou que analisa a possibilidade de devolver ao governo a Medida Provisória (MP) que restringiu o alcance do programa de refinanciamento de dívidas de produtores rurais. A MP foi publicada na última segunda-feira (25), para evitar um impacto fiscal de R$ 15,5 bilhões em benefícios que haviam sido aprovados pelos parlamentares ao setor agrícola.
A equipe econômica diz que falta dinheiro para bancar o programa, que previa a renegociação de dívidas de pequenos produtores rurais com descontos de até 95% no saldo devedor, diferença que seria bancada pelo Tesouro Nacional.
Eunício, no entanto, afirmou que o governo deveria respeitar a decisão do Congresso, que derrubou um veto do presidente Michel Temer em relação a dispositivos do programa de renegociação de dívidas. "Eu posso devolver a MP. O que eles não podem é, derrubado um veto, mandar a MP invertendo o que foi decidido pelo Congresso. Mas eu vou analisar com calma, nada açodado", declarou Eunício na terça-feira (26).
A devolução de uma MP é prerrogativa do presidente do Congresso, caso avalie que a proposta é inconstitucional, mas não é algo comum de acontecer. Se a medida não for aprovada pelo Congresso, ela perde validade após um prazo de quatro meses.
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