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Combustíveis

- Publicada em 27 de Junho de 2018 às 01:00

Diesel não atinge desconto prometido pelo governo

No Rio Grande do Sul, redução foi de apenas R$ 0,18, segundo a ANP

No Rio Grande do Sul, redução foi de apenas R$ 0,18, segundo a ANP


/BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Três semanas após o acordo entre governo e caminhoneiros, o preço do diesel permanece em queda no País, mas ainda não atingiu os R$ 0,46 prometidos pelo governo em acordo para por fim à paralisação. Em quatro estados, o preço voltou a subir.
Três semanas após o acordo entre governo e caminhoneiros, o preço do diesel permanece em queda no País, mas ainda não atingiu os R$ 0,46 prometidos pelo governo em acordo para por fim à paralisação. Em quatro estados, o preço voltou a subir.
De acordo com a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o óleo diesel foi vendido por R$ 3,397 por litro na semana passada, queda de R$ 0,198 com relação à semana anterior à paralisação dos caminhoneiros.
Na comparação com a primeira semana de greve, que foi iniciada no dia 21 de maio, o corte é de R$ 0,391 por litro. Nessa semana, porém, os preços começaram a subir já com efeitos provocados pela greve no abastecimento.
No acordo com os caminhoneiros, o governo se comprometeu com subsídio de R$ 0,30 por litro aos produtores e importadores, além de corte de impostos no valor de R$ 0,16 por litro. As subvenções custarão R$ 13,6 bilhões aos cofres públicos.
No Rio Grande do Sul, o preço médio apurado na semana passada foi de R$ 3,323. O valor representa uma queda de R$ 0,18 em relação ao registrado na semana anterior à greve dos caminhoneiros (R$ 3,510).
Segundo a ANP, as maiores quedas em relação à semana anterior à greve foram verificadas em Roraima (R$ 0,345 por litro), no Amapá (R$ 0,336 por litro) e no Amazonas (R$ 0,306 por litro). No Maranhão, o preço do diesel, na semana passada, ainda era superior, em R$ 0,066 por litro, ao vigente antes da paralisação.
A ANP mostra desaceleração dos repasses na maior parte dos estados. Em quatro, o preço médio da semana passada era maior do que o da semana anterior: Maranhão (alta de R$ 0,024 por litro), Rondônia (R$ 0,013), Roraima (R$ 0,045) e Sergipe (R$ 0,011). Em outros quatro - Amapá, Amazonas, Pará e Tocantins - os preços ficaram estáveis, com variação inferior a R$ 0,01 por litro em relação à semana anterior.
Distribuidoras e revendedores questionam a pesquisa de preços da ANP, pela abrangência e pelo período de coleta dos preços, geralmente feitos no início da semana. Segundo a agência o levantamento é feito em cerca de 21 mil postos em 459 municípios.
O governo definiu 21 de maio como data de referência para fiscalizar se as subvenções estão sendo repassadas ao consumidor. Empresas do setor alegam que no início da primeira semana de paralisações, houve repasses de aumentos promovidos pela Petrobras na semana anterior.
Pesquisa feita pela consultoria Triad, que verifica 10 mil postos no País, indica que o preço médio do diesel no Brasil caiu R$ 0,417 por litro entre 21 de maio e 20 de junho. No início do mês, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a agência trabalha em um sistema de monitoramento que será abastecido com informações dos próprios postos.
As distribuidoras dizem que o repasse integral da subvenção depende de redução também da carga tributária dos estados. Até agora, apenas sete cortaram o preço de referência usado para o cálculo do ICMS: Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo. O preço de referência é calculado pelos governos estaduais com base na pesquisa de preços da ANP. Sobre ele, incide uma alíquota que varia para cada estado. O governo contava com o apoio dos estados para atingir os R$ 0,46 por litro, mas poucos mexeram nas duas reuniões do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que ocorreram após o início da greve.
 

Litro do etanol registrou redução em 17 estados na semana passada

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 17 estados na semana encerrada no sábado (23), segundo o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em outros nove estados e no Distrito Federal as cotações subiram. No Amapá, a cotação manteve-se inalterada entre os dois períodos.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve queda de 0,95% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado recuou 1,43% ante a semana anterior, de R$ 2,789 para R$ 2,749 o litro. No período de um mês, os preços do combustível subiram 5,20% nos postos paulistas.
A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 1,62%, foi registrada na Paraíba. A maior queda semanal, de 1,43%, ocorreu em São Paulo. O destaque de alta em 30 dias foi Goiás, com 9,61% no período, e o de queda foi Mato Grosso, com recuo de 5,31%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,27 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,947 o litro, no Rio Grande do Sul. Mato Grosso tem o menor preço médio estadual, de R$ 2,675 o litro, e o maior preço médio ocorreu também no Rio Grande do Sul, de R$ 4,083 o litro.
Os valores médios do etanol permanecem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco estados entre os maiores produtores do biocombustível do País - São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 57,42% do preço da gasolina, em Goiás em 61,41%, em São Paulo por 63,55%, em Minas Gerais a 63,51% e, no Paraná, a paridade está em 67,60%. Na média brasileira, a paridade é de 64,35% entre os preços médios do etanol e da gasolina.
 

Preço médio da gasolina diminui pela terceira semana nos postos brasileiros

O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis brasileiros caiu pela terceira semana consecutiva. Na semana encerrada em 23 de junho, o preço médio ficou em R$ 4,538 por litro, ou seja, 0,74% mais barato do que na semana anterior (R$ 4,572). A informação foi divulgada ontem pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No Rio Grande do Sul, o preço médio apurado, na semana passada, foi de R$ 4,699. O valor é 0,88% menor do que o registrado na semana anterior (R$ 4,741 o litro).
Desde a semana encerrada em 2 de junho, quando foi registrada a última alta, o combustível no País acumula queda de preço de 1,65%, de acordo com a ANP.