Termina nesta sexta-feira (29) o prazo para os trabalhadores sacarem o PIS/Pasep. Os recursos do abono salarial devem ser retirados nas agências da Caixa Econômica Federal, que paga o PIS, e do Banco do Brasil, responsável pelo Pasep.
Ao todo, mais de 2 milhões de trabalhadores não sacaram o abono salarial. Segundo o Ministério do Trabalho, há disponível R$ 1,6 bilhão. Quem tiver direito e não fizer o saque ficará sem o dinheiro. O abono do PIS/Pasep é destinado a profissionais da iniciativa privada e servidores que trabalharam formalmente no ano-base de 2016, ganhando até dois salários mínimos. Além disso, é necessário estar inscrito há pelo menos cinco anos no fundo PIS/Pasep.
Já a cota é paga para quem trabalhou com carteira assinada ou foi servidor de 1971 a 4 de outubro de 1988. Na sexta-feira (29), vence também o prazo para profissionais que trabalharam formalmente neste período e, hoje, têm idade entre 57 e 59 anos.
Neste caso, porém, o trabalhador terá uma nova chance de resgatar o dinheiro: a partir de 8 de agosto, quando já receberá os valores considerando o rendimento anual do fundo. A data-limite vence em 29 de setembro. Depois, a cota só será liberada nas situações já previstas na lei, como ter idade acima de 60 anos.
Quem tem direito ao abono salarial
- O abono do PIS/Pasep é diferente da cota
- Esse valor é pago todo ano para quem trabalhou com carteira assinada ou foi servidor no ano-base anterior
O que é preciso para receber em 2018
- Ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016
- Ter recebido até dois salários mínimos
- Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
Quanto é pago
- O valor varia conforme o número de meses trabalhados
- Neste ano, ele vai de R$ 80 a R$ 954
Cota
- A cota do fundo PIS/Pasep é paga para quem trabalhou formalmente entre 1971 e 4 de outubro de 1988
- O dinheiro está liberado para quem tem entre 57 e 59 anos e para os maiores de 60 anos
- Trabalhadores mais novos poderão sacar os valores a partir de agosto