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Economia

- Publicada em 26 de Junho de 2018 às 01:00

Petrobras terá que pagar US$ 2,95 bilhões nos EUA

A confirmação definitiva ontem, pelo juiz da Corte Federal de primeira instância em Nova Iorque, de que a Petrobras terá que pagar US$ 2,95 bilhões aos acionistas norte-americanos dá um novo gás ao pedido dos acionistas brasileiros da estatal, avaliou o advogado André de Almeida, sócio do Almeida Advogados e que representa a Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin).

A confirmação definitiva ontem, pelo juiz da Corte Federal de primeira instância em Nova Iorque, de que a Petrobras terá que pagar US$ 2,95 bilhões aos acionistas norte-americanos dá um novo gás ao pedido dos acionistas brasileiros da estatal, avaliou o advogado André de Almeida, sócio do Almeida Advogados e que representa a Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin).

"Acionista é acionista, e espero que essa confirmação acelere e finalize a nossa ação", disse Almeida. A Ação Civil Pública impetrada por ele no início de 2017 na 4ª Vara Cível de São Paulo pede equiparação com os acionistas de fora do País, mas ainda não foi julgada. "Já houve uma série de manifestações favoráveis, inclusive do Ministério Público, que defende a nossa tese", completou.

Já para o presidente da Aidmin, Aurélio Valporto, apesar da confirmação do pagamento nos Estados Unidos, os acionistas minoritários da Petrobras não terão a mesma sorte dos investidores norte-americanos. "Infelizmente, nosso Judiciário não tem consciência da seriedade com que o mercado da capitais tem que ser tratado para que seja propulsor do desenvolvimento econômico. Baseando-se nisso, aqueles que lesam investidores não temem a Justiça brasileira", avaliou.

Segundo ele, não existe no mercado de capitais brasileiro a cultura de preservar o investidor. "A Justiça norte-americana trata com mão de ferro os delitos no mercado. A Petrobras fez o acordo nos EUA, porque teme a Justiça de lá... O investidor entende como mais um recado para não investir no Brasil", afirmou.

O objetivo do pagamento aos acionistas norte-americanos foi encerrar uma série de ações contra a empresa por conta da corrupção apurada pela Lava Jato.

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