A greve dos caminhoneiros fez com que as trocas de serviços e comércio do Brasil com o exterior desabassem em maio. Dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC) mostram que as chamadas transações correntes brasileiras tiveram um superávit de
Segundo o Banco Central, essa queda ocorreu "em função dos impactos da paralisação no setor de transporte de cargas". O maior recuo foi na balança comercial, que inclui o saldo entre compra e venda de bens e produtos. Em maio de 2018, esse resultado foi de US$ 5,5 bilhões, ante US$ 7,4 bilhões no ano anterior.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explicou que a expectativa inicial do governo para as transações correntes era de um saldo de US$ 2,5 bilhões. Segundo ele, a greve dos caminhoneiros impactou principalmente as vendas para o exterior: houve uma queda de 37% na média diária das exportações entre as duas primeiras e as duas últimas semanas do mês.
No mês passado, as exportações tiveram a primeira contração na comparação anual desde dezembro de 2016. As importações, por sua vez, cresceram em valor, impactadas pela alta da moeda norte-americana.
Apesar da escalada do dólar, os brasileiros continuam aumentando seus gastos no exterior. Segundo o BC, em maio, esse gasto foi de US$ 1,6 bilhão, número 7,9% acima do registrado no mesmo mês do ano passado.
Depois de ter apresentado uma forte queda em abril, os investimentos estrangeiros no Brasil se mantiveram estáveis em maio. Os aportes em empresas brasileiras feitos por estrangeiros subiram de US$ 2,8 bilhões para
Os investimentos de brasileiros em empresas no exterior, contudo, desabaram: foram de um resultado positivo de