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País terá R$ 14 bilhões a mais para cumprir teto de gastos
Cálculo é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida
/GUSTAVO RANIERE/MF/DIVULGAÇÃO/JC
A greve dos caminhoneiros, que paralisou as principais rodovias do País por 10 dias e gerou uma crise geral de desabastecimento, fará com que o próximo governo tenha uma folga de até R$ 14 bilhões para cumprir a regra do teto de gastos em 2019. O cálculo é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e foi feito com base na inflação do período.
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A greve dos caminhoneiros, que paralisou as principais rodovias do País por 10 dias e gerou uma crise geral de desabastecimento, fará com que o próximo governo tenha uma folga de até R$ 14 bilhões para cumprir a regra do teto de gastos em 2019. O cálculo é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e foi feito com base na inflação do período.
"Quando o governo vai elaborar o Orçamento, faz isso com base na inflação acumulada em 12 meses, até junho. Como a inflação terá um repique em torno de 1%, por causa da greve, será aberto um espaço fiscal para o próximo governo entre R$ 13 bilhões e R$ 14 bilhões", explicou o secretário. Pela legislação em vigor, as despesas do governo não podem crescer mais do que a inflação do ano anterior. O indicador utilizado para essa conta é o IPCA acumulado no período de 12 meses, vencidos no mês de junho.
O governo espera que o impacto na inflação seja temporário. Espera-se que o indicador volte ao normal até o fim deste ano, mas o cálculo do teto de gastos sentirá mais, por ter esse recorte em junho.