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Economia

- Publicada em 25 de Junho de 2018 às 10:11

Mercado aumenta projeção de inflação e reduz alta do PIB para 2018

A passenger sleeps at the closed Retiro train station in Buenos Aires on June 25, 2018, during a 24-hour general strike called by Argentina's unions in protest of the government's deal with the International Monetary Fund.
Although the General Confederation of Workers (CGT) called only for a strike, more radical groups organized demonstrations that cut off access to Buenos Aires. With no trains, subways, buses or flights in service, organizers expected at least one million workers to take part in the action. / AFP PHOTO / Eitan ABRAMOVICH
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A passenger sleeps at the closed Retiro train station in Buenos Aires on June 25, 2018, during a 24-hour general strike called by Argentina's unions in protest of the government's deal with the International Monetary Fund. Although the General Confederation of Workers (CGT) called only for a strike, more radical groups organized demonstrations that cut off access to Buenos Aires. With no trains, subways, buses or flights in service, organizers expected at least one million workers to take part in the action. / AFP PHOTO / Eitan ABRAMOVICH Caption


EITAN ABRAMOVICH / AFP/JC
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central continuam reduzindo a projeção de crescimento da economia e aumentando a estimativa para a inflação. O Relatório Focus do BC aponta que o mercado reduziu mais a expectativa sobre o crescimento da economia. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,76% para 1,55% na oitava redução seguida.
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central continuam reduzindo a projeção de crescimento da economia e aumentando a estimativa para a inflação. O Relatório Focus do BC aponta que o mercado reduziu mais a expectativa sobre o crescimento da economia. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,76% para 1,55% na oitava redução seguida.
A previsão de crescimento para 2019 recuou, pela terceira vez consecutiva, ao passar de 2,70% para 2,60%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,88% para 4% neste ano. É a sexta projeção seguida de alta para o IPCA. Para 2019, a estimativa segue em 4,10%. 
Mesmo com o aumento nas projeções, as estimativas seguem abaixo da meta de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6% para este ano. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano. 
Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar passou de R$ 3,63 para R$ 3,65 no fim deste ano, e permanece em R$ 3,60 para o fim de 2019.
Folhapress
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