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Economia

- Publicada em 22 de Junho de 2018 às 16:24

Petróleo fecha em forte alta após Opep aumentar produção em nível menor

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta sexta-feira, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordar em aumentar a produção em um nível menor do que o estimado anteriormente, acalmando temores quanto à oferta da commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta sexta-feira, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) concordar em aumentar a produção em um nível menor do que o estimado anteriormente, acalmando temores quanto à oferta da commodity.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em agosto encerrou o dia com avanço de 4,64%, para US$ 68,58 por barril, no maior nível em quatro semanas. Já o Brent para o mesmo mês subiu 3,42%, para US$ 75,55 por barril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI subiu 5,41% e o Brent apresentou ganho de 2,87%.
Na manhã desta sexta-feira, membros da Opep concordaram em aumentar a produção em cerca de 600 mil barris por dia, na extremidade inferior do que alguns analistas haviam projetado. Economistas também disseram que, com a crescente demanda global e a queda na oferta de países como Venezuela, Líbia e Irã, o mercado deve ser capaz de absorver uma produção maior da commodity.
"Este é exatamente o tipo de gatilho para elevar os preços", disse o diretor global de estratégia de commodities do BNP Paribas, Harry Tchilinguirian. "O mercado vê esse aumento como algo que não o levará a um território de baixa."
O aumento menor do que o esperado, acordado pelos grandes produtores de petróleo, também renovou o otimismo dos investidores de que o cartel irá manter o suporte ao mercado. "Poderia haver muito mais animosidade. O mercado está tomando a reunião desta sexta como um sinal de que continua havendo cooperação", afirmou o consultor do ION Energy Group Kyle Cooper.
Em 2016, a Opep e produtores externos, incluindo a Rússia, concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia, na tentativa de eliminar o excesso global do óleo. Mais de um ano depois do acordo, os estoques globais foram drenados, levando alguns analistas a declarar o fim do excesso da commodity.
Os preços do petróleo subiram para os níveis mais altos em mais de três anos no início deste ano. Para Kyle Cooper, "há um equilíbrio de oferta e demanda relativamente apertado em todo o mundo e isso também deve impedir que o mercado entre em colapso".
Nos EUA, os produtores de xisto enfrentam obstáculos com gargalos de infraestrutura e um acúmulo regional de petróleo, o que ajuda os preços e o crescimento da produção. Enquanto isso, os estoques caíram para o menor nível desde março, de acordo com o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA.
"É provável que os EUA cresçam menos do que o previsto, então acho que algum aumento é prudente", disse o gerente de portfólio da Boone Pickens Capital Fund Advisors, Trip Rodgers. "Não achamos que, de repente, ficaremos sufocados em petróleo, especialmente porque a demanda se manteve firme."
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