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Mercado de Capitais

- Publicada em 22 de Junho de 2018 às 01:00

Ibovespa fecha em queda de 2,84%

Acompanhando as bolsas internacionais, a Bovespa não conseguiu sustentar hoje o bom desempenho das duas últimas sessões. O Ibovespa fechou em queda de quase 3% e voltou ao patamar de 70 mil pontos. Segundo analistas, a correção foi reflexo, principalmente, da tensão comercial entre EUA e China e do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que veio acima das expectativas. O noticiário corporativo também trouxe influência negativa para o índice, devido às quedas expressivas de algumas blue chips, como Petrobras e Eletrobras.
Acompanhando as bolsas internacionais, a Bovespa não conseguiu sustentar hoje o bom desempenho das duas últimas sessões. O Ibovespa fechou em queda de quase 3% e voltou ao patamar de 70 mil pontos. Segundo analistas, a correção foi reflexo, principalmente, da tensão comercial entre EUA e China e do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que veio acima das expectativas. O noticiário corporativo também trouxe influência negativa para o índice, devido às quedas expressivas de algumas blue chips, como Petrobras e Eletrobras.
O Ibovespa fechou em queda de 2,84%, aos 70.074 pontos. Apesar da perda, o volume financeiro não foi expressivo, chegando a R$ 8,586 bilhões. Com o resultado desta quinta-feira, o Ibovespa quase anulou os ganhos acumulados nos últimos dois dias ( 3,31%).
Embora o piso psicológico dos 70 mil pontos não tenha sido rompido, análises gráficas apontam que a tendência de curto prazo continua a ser de queda. Segundo a corretora Itaú BBA, o próximo suporte gráfico está localizado nos 69.600 pontos.
Os investidores, segundo um operador, ficaram, de certa forma, decepcionados com o resultado das votações de projetos importantes na Câmara, como a cessão onerosa para a Petrobras, o PL das distribuidoras da Eletrobras e, ainda, o cadastro positivo para os bancos. O plenário aprovou o projeto de lei da cessão onerosa, mas os destaques ficaram de fora, e as emendas podem fazer o texto mudar.
Com isso, as ações da Petrobras perderam bastante. Os papéis ON fecharam com redução de 5,01%, e PN teve queda de 6,85%. O comportamento das ações refletiu também a queda no preço do petróleo e a expectativa em torno do resultado do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre a maior ação trabalhista da Petrobras.
As ações da Eletrobras lideraram as baixas do Ibovespa, com queda de 8,30%, enquanto os papéis PNB tiveram queda de 7,07%. O problema, nesse caso específico, foi, novamente, a falta de perspectiva sobre a venda das distribuidoras. Acompanhando a desvalorização do minério de ferro, as ações ON da Vale fecharam o pregão com queda de 3,23% sobre o fechamento de quarta-feira.
O dólar à vista chegou a bater em R$ 3,80 nesta quinta-feira, mas, em uma sessão volátil, reagiu, na parte da tarde, ao segundo leilão extraordinário de swap cambial do dia e perdeu fôlego, fechando em R$ 3,7663 (-0,20%). O giro somou US$ 920 milhões.
Só nesta quinta-feira, o Banco Central (BC) vendeu US$ 2 bilhões, e, na semana, US$ 4 bilhões nestes contratos, que equivalem à venda da moeda norte-americana no mercado futuro. O BC, porém, ainda está aquém do prometido para esta semana nestas operações,
US$ 10 bilhões, o que levou especialistas a questionar como serão os próximos passos da autoridade monetária, mantendo as cotações pressionadas mais cedo.
O mercado só se acalmou depois do segundo leilão de swap, às 15h30min. Apesar das oscilações, a semana promete ser de relativa tranquilidade no mercado de câmbio quando comparada a outras de junho e maio. Na terça-feira, o BC não precisou ofertar swaps, o que não acontecia desde o dia 11 de maio, quando se consideram as ofertas programadas de US$ 750 milhões por dia.
O dólar caiu ante moedas de países desenvolvidos e emergentes, e as bolsas em Nova Iorque tiveram perdas.
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Dólar tem sessão volátil e cai para R$ 3,76

O dólar chegou a bater em R$ 3,80 nesta quinta-feira, mas em uma sessão volátil, reagiu na parte da tarde ao segundo leilão extraordinário de swap cambial do dia e perdeu fôlego, fechando em R$ 3,7663 (-0,20%). O giro do mercado à vista somou US$ 920 milhões.
Só nesta quinta-feira o Banco Central (BC) vendeu US$ 2 bilhões e na semana US$ 4 bilhões nestes contratos, que equivalem à venda da moeda norte-americana no mercado futuro. O BC, porém, ainda está aquém do prometido para esta semana nestas operações, US$ 10 bilhões, o que levou especialistas em câmbio a questionar como serão os próximos passos da autoridade monetária, mantendo as cotações pressionadas mais cedo.
Na sessão, o mercado só se acalmou depois do segundo leilão de swap, às 15h30. Apesar das oscilações, a semana promete ser de relativa tranquilidade no mercado de câmbio quando comparada a outras de junho e maio. O dólar se manteve na casa dos R$ 3,70/R$ 3,80. Na terça-feira, o BC não precisou ofertar swaps, o que não acontecia desde o dia 11 de maio, quando se consideram as ofertas programadas de US$ 750 milhões por dia.
Nesta quinta-feira, o dólar caiu ante moedas de países desenvolvidos e emergentes e as bolsas em Nova Iorque tiveram perdas. No pano de fundo, permanecem as preocupações de que uma guerra comercial vá afetar o crescimento da economia mundial, como já alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI). A Índia anunciou medidas para retaliar o maior protecionismo dos EUA, enquanto o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que se houver uma guerra comercial, a Casa Branca tem muita munição.