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Economia

- Publicada em 22 de Junho de 2018 às 01:00

Brasil tem déficit de manufaturados de US$ 25,4 bilhões

O Brasil acumulou déficit comercial de produtos manufaturados de US$ 25,4 bilhões de janeiro a maio deste ano, resultado maior que o déficit registrado de janeiro a maio de 2017, quando ficou em US$ 18,9 bilhões. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Brasil acumulou déficit comercial de produtos manufaturados de US$ 25,4 bilhões de janeiro a maio deste ano, resultado maior que o déficit registrado de janeiro a maio de 2017, quando ficou em US$ 18,9 bilhões. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
"O crescimento das importações de manufaturas poderá arrefecer nos próximos meses à medida que sejam confirmadas as previsões de queda no nível de atividade e aumento no grau de incerteza na economia associado ao cenário eleitoral. Os produtores irão atrasar planos de investimentos e compras de insumos em um cenário de câmbio volátil. Do lado das exportações, a desvalorização cambial impulsiona as vendas de manufaturas, mas a deterioração das expectativas de crescimento do comércio mundial com o efeito (Donald) Trump não ajuda. Além disso, os nossos principais compradores de manufaturas enfrentam problemas", apontou o Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
A Argentina, destino de 19,8% das exportações de manufaturas brasileiras de janeiro a maio de 2018, deverá crescer menos do que o esperado com o programa de ajuste do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ao mesmo tempo, os Estados Unidos, que receberam 18,4% das manufaturas brasileiras no período, poderão sobretaxar não só o aço, mas também outros produtos.
De janeiro a maio deste ano, as exportações de commodities cresceram 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações de não commodities aumentaram 10,8%. Em maio, as exportações de commodities aumentaram 6,0% em relação ao mesmo mês de 2017, puxadas pelos combustíveis, e as de não commodities registraram queda de 16%.
 
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