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Economia

- Publicada em 21 de Junho de 2018 às 14:58

Bolsas da Europa fecham em baixa com incerteza política e comércio global

Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam em forte baixa nesta quinta-feira (21), pressionadas tanto por um recrudescimento da percepção de instabilidade política no continente, já acentuada por desavenças no tema da imigração e, agora, pela ascensão de parlamentares na Itália contrários ao euro como moeda comum, quanto pelo impacto do duelo tarifário entre Estados Unidos e China sobre o noticiário corporativo.
As bolsas da Europa fecharam em forte baixa nesta quinta-feira (21), pressionadas tanto por um recrudescimento da percepção de instabilidade política no continente, já acentuada por desavenças no tema da imigração e, agora, pela ascensão de parlamentares na Itália contrários ao euro como moeda comum, quanto pelo impacto do duelo tarifário entre Estados Unidos e China sobre o noticiário corporativo.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,90%, para os 380,85 pontos.
Também nesta quinta, o Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) decidiu deixar sua política monetária inalterada, como era amplamente esperado, mantendo sua taxa básica de juros em 0,50% e o volume de seu programa de compras de ativos em 435 bilhões de libras. Porém, na ata da decisão, a instituição diz que começará a reduzir o tamanho do portfólio de ativos quando o juro básico chegar a 1,5%, e não mais 2%, como se previa anteriormente, antecipando a provável data para iniciar a diminuição de seu balanço patrimonial.
Adicionalmente ao mau humor generalizado nas bolsas europeias, as informações do BC inglês impulsionaram a libra, pressionando exportadoras listadas na Bolsa de Londres, que, medida pelo FTSE 100, encerrou com recuo de 0,93%, aos 7.556,44 pontos.
Uma delas é a mineradora Glencore, cujas ações cederam 0,75%. A petroleira BP, afetada pelos oscilantes preços de petróleo na véspera da reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), caiu 0,87%, enquanto a UK Oil & Gas Investments derrapou 7,27%.
Em Frankfurt, o DAX 30 recuou 1,44%, para os 12.511,91 pontos, sob pena da revelação pela montadora Daimler (-4,32%) de que as tarifas da China são um "fator decisivo" para sua revisão de lucros. O setor foi contaminado nesta praça, como mostram as perdas da BMW (-2,94%) e da Volkswagen (-3,11%), mas, também, no mercado acionário italiano.
O FTSE MIB, da Bolsa de Milão, despencou 2,02%, para os 21 673,11 pontos, parcialmente pressionado pela baixa de 4,17% das ações da Fiat Chrysler. Além disso, a eleição de dois parlamentares eurocéticos da Liga à Presidência das principais comissões financeiras na Câmara dos Deputados e do Senado da Itália incrementou a incerteza já bem disseminada na política europeia.
Some-se a isso que a fala do premiê do país, Giuseppe Conte, de que não participaria da reunião da União Europeia sobre imigração no domingo com um rascunho pré-escrito, o que levou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a prometer que revisará o documento.
Os bancos italianos acusaram o golpe, com o Intesa Sanpolo descendo 1,97%, o UniCredit despencando 3,24% e o BPM perdendo 1,75%.
Na Bolsa de Paris, o CAC 40 baixou 1,05%, para os 5.316,01 pontos. Os papéis da Peugeot e da Renault escorregaram 2,81% e 5,20%, respectivamente.
Em Madri, o Ibex 35 recuou 0,89%, para os 9.702,10 pontos, enquanto o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, perdeu 1,13%, aos 5 471,65 pontos, encerrando na mínima do dia.
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