Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Junho de 2018 às 01:00

FMI aprova empréstimo de US$ 50 bilhões à Argentina

Macri negociou plano para atenuar a abrupta desvalorização do peso

Macri negociou plano para atenuar a abrupta desvalorização do peso


/LAUREANO SALDIVIA/AFP/JC
O Diretório Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou ontem, formalmente, o plano de assistência financeira à Argentina, no valor de US$ 50 bilhões e com três anos de duração, destinado a "reforçar a economia" e recuperar "a confiança dos mercados".
O Diretório Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou ontem, formalmente, o plano de assistência financeira à Argentina, no valor de US$ 50 bilhões e com três anos de duração, destinado a "reforçar a economia" e recuperar "a confiança dos mercados".
"A decisão do diretório permite às autoridades realizar uma compra imediata de US$ 15 bilhões. A metade desse montante (US$ 7,5 bilhões) será destinada ao apoio orçamentário", indicou o fundo em comunicado.
Além disso, o fundo ressaltou que o programa macroeconômico proposto pelo governo do presidente Mauricio Macri "reduz as necessidades de financiamento, canaliza a dívida pública argentina por uma trajetória descendente firme e assegura o plano de redução da inflação mediante metas mais realistas e o fortalecimento da independência do Banco Central".
Os US$ 35 bilhões restantes estarão disponíveis ao longo da duração do acordo, subordinados a avaliações trimestrais da organização, embora as autoridades argentinas já tenham informado, por enquanto, que serão tratados "com caráter precautório".
O programa estabelece como metas fiscais um déficit primário de 2,7% do PIB neste ano e de 1,3% em 2019, e alcançar um equilíbrio primário em 2020, assim como uma paulatina queda da inflação a 17% para 2019 e 13% para 2020.
A instituição, dirigida por Christine Lagarde, ressaltou que o plano "inclui medidas para proteger os segmentos mais vulneráveis da sociedade mantendo a despesa social e, caso as condições sociais piorem, abrindo margem para aumentar a despesa na rede de proteção social argentina".
Macri negociou um plano com o fundo para atenuar a abrupta desvalorização da moeda argentina registrada no começo de maio e que inclui. Além disso, o plano inclui que o Banco Central deixe flutuar livremente a taxa de câmbio e não seguirá intervindo para aplacar o avanço do dólar.
Aos US$ 50 bilhões do FMI se somarão outros US$ 5,65 bilhões que a Argentina receberá do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), assim como do Banco Mundial e do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO